sábado, 25 de julho de 2009

Latas




Já não lembro de onde tirei a idéia, pode ter sido do Cheiro de Mato (procurei e não achei mais...). Um dos meus aniversários compartido com tantas amigas capricornianas foi decorado com várias delas, que depois ficaram de presente para o dono da casa. Agora resolvi fazer de novo para dar de presente. E essas ficaram bem melhores que as anteriores, porque usei uma ferramenta adequada em vez de pregos (que sempre serão curtos demais e muito propícios a marteladas nos dedos).
Para fazer, lave as latas, encha de água, leve ao congelador, prepare o desenho desejado num papel do tamanho certo (usei o próprio rótulo das latas). Quando a água tiver congelado, fixe o desenho e vá fazendo pequenos furinhos com a ferramenta (chama-se punção? é uma ponta tipo prego com um cabo de madeira) e o martelo até completar o desenho. Faça mais dois furos perto da borda, um de cada lado, para prender a alça feita de arame.

Dicas:
* deixe ao menos um ou dois centímetros embaixo para poder fixar a vela e evitar que vaze cera quando ela estiver no fim. Fixei as velas como fazemos normalmente quando acaba a luz e pegamos um pires assim meio às pressas, gotejando parafina e colando a vela em cima. Depois acrescentei sal grosso para ajudar a segurar e pelos seus significados de limpeza e purificação que acho que tem tudo que ver. Poderia ter sido areia.
* a alça tem que ser comprida, porque a chama da vela esquenta bastante e não queremos provocar um incêndio, certo? Principalmente se formos pendurar a lata.
* velas sempre precisam de supervisão ;-)

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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Revista El Jardín en la Argentina



Ela também é conhecida como Revista Jardín, mas o nome de RG é esse do título, porque há uma homônima publicada na Espanha.
Demorei para me acostumar com ela, o jeitão editorial é bem diferente da Natureza. Não colocam os numerinhos identificando as plantas, não publicam projetos em detalhes, possuem um jeitão mais europeu de ser nas colunas e seções. E ela sai bimestralmente, por época do ano. Em junho saiu a de inverno e no mês que vem teremos o anuário para em outubro chegar a de primavera.
Cada edição vem acompanhada de uma segunda revista sobre um tema específico. A última fala sobre cores e seu uso nos jardins. Cores de plantas, cores de móveis, de paredes, de decorações. Bem legal. Esse ano saiu uma sobre o uso de madeira no paisagismo - gostei muito.
Ai, nos meses em que não tem 'revista', tem edição especial. Sobre jardins pequenos, sobre cáctus, sobre arbustos. Ontem comprei a edição especial do momento, sobre jardinagem orgânica, um assunto que junto com a horta orgânica me fascina. Aguardo ansiosa uma oportunidade de ler com calma.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Revista Natureza


Quando adolescente, era leitora voraz e logo assinante da Capricho. Numa época mais 'cabeça' (?), recebia a National Geographic em casa (em inglês!). Logo facilitei a vida e passei a recebê-la em bom português mesmo. Até que um belo dia os exemplares que nem saíam do plastiquinho começaram a formar uma pilha boa pra juntar poeira. Judiação. Fora isso, nunca fui de ler revistas. Sempre preferi os livros. Enquanto minhas amigas liam Veja na praia, eu preferia apreciar a paisagem ou ficar de olhos fechados mesmo. Enquanto comentam as novidades da Caras na manicure, prefiro ter certeza que as unhas ficarão intactas (não tenho coordenação motora para as duas coisas e sinceramente nenhum interesse pelas fofocas da revista...). Mas quando aparece um bom livro que me tira do meu mundo não há nada nem ninguém que me convença a parar a leitura.
Sempre gostei de coisas bem feitas, de gente que faz com amor e prazer o que faz, porque isso tem como resultado imediato algo tão abstrato como
a tal da qualidade.
Foi uma bela surpresa conhecer a Revista Natureza quando comecei a me empolgar com o tema paisagismo. Fiz dela um livro, ao menos no que se refere ao meu jeito de ler. Leio da primeira à última página. Tudo. Até os anúncios publicitários. Tá bom, os repetidos eu pulo e dou uma folheada antes. E faço algo que não faço ao ler um livro: depois do editorial e leio a última página, onde Valério Rohman sempre mostra alguma planta interessante em belas fotos.
Quando recebi o exemplar de junho me dei conta que ainda não havia falado da revista aqui. Ainda não tinha tido essa idéia, não sei porque... Então resolvi fazer isso agora. Antes tarde que mais tarde, right? Afinal, quem não gosta de receber um elogio de vez em quando?
À equipe da Revista Natureza meus agradecimentos, os parabéns e minha constante curiosidade para a próxima edição.
;-)

domingo, 5 de julho de 2009

Escultura urbana


Eles disseram que estavam 'aburridos' (sem nada para fazer) e que resolveram fazer essa escultura com o lixo que encontraram. Coisas que os cidadãos jogam nas ruas e que as chuvas levam para o ponto mais baixo, o Río de la Plata. Nas cheias, ele devolve tudo. Ontem essas escultura ainda estava nascendo. Hoje a vi mais completa (mas não tinha máquina para registrar). Amanhã quem sabe não exista mais. Coisas da vida urbana e do inexorável tempo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aqui não tem bidim

Eu era feliz e não sabia. Feliz antes de ser apresentada a ele, porque fazia meus vasos com uns pedaços de telha ou pedrinhas, areia, terra e pronto. Feliz depois, quando fui apresentada a ele no primeiro curso de paisagismo que fiz, porque agora os vasos já não perdiam aquela terra que teimava em achar um caminho levada pela água e porque não tinha mais que separar pedrinhas presas entre raízes e terra quando renovava algum vaso, porque é super útil em jardineiras ou quando usamos pedriscos. Enfim, era feliz e não sabia.
Era simples: vai lá e compra um pacotinho ou um rolo inteiro de bidim. Ele estava sempre lá quando eu precisava dele. Ai virou necessidade, não consigo mais pensar em vaso sem a tal da prática manta geotêxtil não-tecida...
Mas aqui não tem. Já procurei em lojinhas, lojonas, no congresso de viveiristas, perguntei para professores, jardineiros... Não tem. Essa que nós usamos,simplesmente não tem. E eles por aqui nem sentem falta. Claro, ninguém ensinou o quanto é boa, não se criou a necessidade. Mas e eu, como fico?
Tentei tecido, jornal, TNT, meia velha, panela furada, mandinga, acender incenso, uma outra manta que dizem ser a mesma coisa. Nome de manta geotêxtil até leva, mas seu uso é agrícola e não me convence não.
E agora, quem poderá me ajudar? Dá pra mandar um contrabando básico pra cá, por favor?

Um pouco de chinês técnico sobre o bidim aqui e aqui.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Emergir, submergir: 2a imersão em paisagismo


De 13 a 16 de agosto de 2009 acontece no Instituto Biológico de São Paulo o 2o Curso de Imersão em Paisagismo organizado pelo paisagista Raul Cânovas. Participei ano passado - valeu cada centavo e cada segundo investidos. Recomendo. Vejam a programação e os profissionais envolvidos.


Mais sobre o curso de 2008 aqui, aqui, aqui e aqui ;-)

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