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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O inverno vai chegando ao fim

Apesar de ainda faltar um mês para o início da primavera nota-se que o inverno vai caminhando ao seu fim mais uma vez. Dias mais quentes começam a intercalar as ondas de dias frios, algumas plantas começam a dar sinais de novas brotações e botões florais, o sol já não está tão baixo, os dias ficam mais longos.
São dias realmente lindos, ótimos para pedalar apreciando a paisagem, sem congelar e sem derreter. Hoje passei o dia do lado de fora, na rua ou no jardim. Comprei argila, preparei novas peças de cerâmica (vasos, claro!). Agora estou cansada e feliz.

terça-feira, 2 de março de 2010

Flores x latitudes


Uma das coisas que algum dia gostaria de fazer é morar um ano e meio num lugar onde neva, para ver bem as estações do ano, as flores da tão marcante primavera. Enquanto não faço isso, vejo a vida em Buenos Aires como sinopse dessa realidade. Foi muito legal ver todas as plantas da mini-horta-em-vasos-na-parede, os arbustos, as árvores das ruas, os jardins das casas e parques, as reservas ecológicas floridas há uns meses atraz e bem mais contidos em sua explosão de cores no fim de fevereiro.
Tinha comentado isso com minha mãe no começo da semana passada. Ontem rodando por São Paulo percebi que aqui o festival de cores continua, que nossa latitude tropical faz uma diferença tremenda. Já sei que isso é esperado, que está escrito nos livros de geografia e tal, mas constatar isso pessoalmente é bem mais legal, como já diz lá em cima no blog: tenho que tentar por mim mesma e comprovar que a teoria realmente funciona na prática.
Adorei a sensação que tive com tantas cores e plantas usadas por aqui. Isso aumenta minha vontade de morar num lugar coberto pela neve e poder apreciar a natureza nascendo dela na primavera. Mas por 18 meses, mais que isso não sei não... Afinal, as melhores estações do ano são a primavera e o outono, nem tão quente, nem tão frio. Ou não?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Primavera, por Cecília Meireles

Primavera

Cecília Meireles

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366, segundo cita o texto que peguei publicado aqui.

Bem-vinda, primavera!

Todos os anos há já não sei quantos comemoro a entrada da primavera com um grupo que encontro unicamente nessa ocasião do ano. Mas quem organizava tudo mudou-se para o Canadá e ninguém tomou as rédeas do encontro anual, que pena...
Sentirei saudade de nossa reunião tão gostosa, de comprar abacaxi (a fruta do meu signo) e de inventar algo com ele para que possa ser comido lá, na hora.
Bom, terei que festejar de outra maneira, e a primeira forma é essa:

FELIZ PRIMAVERA!!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Anuncia sua chegada

Jabuticabeiras florindo, petréias belíssimas, moranguinhos crescendo, pitangueiras cobertas de brancas flores... É a primavera anunciando sua chegada. E não é privilégio dos países com neve apreciar esse espetáculo, basta apurar um pouquinho mais os sentidos ;-)

Frutas e flores num mesmo galho e com um belíssimo céu lilás para dar o tom. Que bom que esta pitangueira está na calçada para que eu pudesse vê-la. E está conseguindo se salvar de coletores brutos de frutas, está bem inteira. Que bom!


Meu morangueiro está muuuuito carregado esse ano, que delícia!