quarta-feira, 17 de junho de 2009

Saudades de ver o Ibirapuera com os Jacarandás (Jacaranda mimosifolia) em flor.
Passava nesse lugar todos os dias a caminho do trabalho. Mudei o caminho para poder ter essa paisagem no começo do dia e enchê-lo de boas energias.

As fotos foram tiradas enquanto o farol estava vermelho, de dentro do carro, às pressas. Cumprem seu objetivo: refrescar minha memória. Minhas baterias também se carregam assim, lembrando de bons momentos. E as suas?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Blotanical

Se antes eu já encontrava muita coisa bacana lendo blogs alheios, agora então vai ser difícil sair deles quando tiver um tempinho livre.
Olha só o que descobri aqui:


Um site que reúne blogs sobre jardinagem no mundo, os agrupa por continente, mostra os mais visitados, permite buscar assuntos nos blogs cadastrados e por ai vai. Tem fórum também, espero que seja bom.
O Colorindo está cadastrado esperando aprovação. No Brasil aparece apenas um de Goiás, vamos mudar isso?
Vou nessa que agora quero navegar um tantinho por lá.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Puerto Madero


Projeto do engenheiro Madero, cumpriu com seu objetivo de porto por pouco tempo, pois o rio deixava demasiados sedimentos nos quatro diques e dragá-los encarecia demais os custos portuários. Ficou abandonado por muitos anos até que uma associação do tipo "Revitalizando Puerto Madero" fez um trabalho fantástico na década de 90, apoiada pela necessidade de crescimento da cidade. Hoje, vários restaurantes bacanas muito visitados por turistas, um hotel (ou são dois?), edifícios comerciais, apartamentos de moradia, uma reserva ecológica, praças, feirinha de artesanato e mais recentemente um achado arqueológico deixam esse bairro chamado Puerto Madero muito convidativo para passeios, pique-niques, descanso na hora do almoço e muito mais.
Estive lá ontem e visitei os dois grandes parques que que foram feitos bem ao estilo da cidade, que de seus contornos naturais já não tem mais quase nada ou nada. A intervenção foi bastante grande, foram feitas elevações, praças secas, mirantes. Há amplos gramados, muitas mudas de árvores que quando tomarem sua forma deixarão o espaço ainda mais interessante. Há quem critique que os espaços são meio escondidos, mas acho que isso é parte do charme desses parques: caminhando vamos descobrindo bancos, cantos, espaços para nos divertirmos e descansarmos.
Se não ponho algumas fotos, não sou eu. Então, lá vai.

Parque Mujeres Argentinas

A bandeira é a que fica na praça atrás da Casa Rosada (Parque Colón), o prédio de tijolinhos, um antigo armazém da época em que o porto ainda era porto, a ponta branca é a ponte "Puente de la Mujer" e, em primeiro plano, parte do Parque Mujeres Argentinas.

Parecido a São Paulo, mas nem tanto (falta o parque). Esse tanto de prédios é normal em Sampa, mas nem tanto em Buenos Aires. No centro sim, quase não há casas. Mas nos bairros (provincia), imperam as casas e construções baixas.



Parque Micaela Bastidas

Há uma praça elevada, que proporciona boa visibilidade da região. E o espeço abaixo dela está aproveitado (só não sei dizer com quê).

Êh vidinha mais ou menos...

Rosas e alguma instalação - provavelmente de um grupo de facu. Em outro canto, uma pessoa era maquiada para fazer as vezes de estátua viva e outro grupo cercava um grupo de árvores com tiras de papel (daquelas de bobina de calculadora).

Puxa uma cadeira que eu preparo o mate.


Clique nas imagens para ampliar

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Esculturas no jardim

Guardem as frigideiras velhas!

Urbano

Concentradão

Bolota, a bulldog da Cris

Não tem apes, mas tá valendo, certo?

Ter esculturas no jardim não é novidade, fazer esculturas com ferro-velho tampouco. Mas encontrar umas desse tipo que eu goste para mim é sim. No bairro onde fica o estádio do River há uma praça chamada Jardín de las Esculturas (Húsares y Monroe), um espaço muito bem cuidado, com um muro enorme coberto de unha-de-gato que está lindíssimo e vários lugares para esculturas, exposições temporárias ao ar livre. Essas foram feitas por huronika@yahoo.com.ar e possivelmente já tenham mudado de endereço.

Clique nas imagens para ampliar

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mais e mais paisagens


Na última semana tive um pouco mais de tempo junto ao computador e me empolguei lendo as indicações que constam em blogues que leio sempre que posso. Descobri muita coisa boa, que está devidamente adicionada na barra lateral (agora com a facilidade de mostrar as atualizações desses blogues, assim a leitura - pelo menos para mim - fica mais fácil). E ainda tenho várias abas abertas com outros que ainda não tive o prazer de xeretar. Acabo de fazer uma primeira leitura no Jardim de Pedra, de Anete Joaquim, que jardina lá na Ilha da Madeira. Curioso que as capuchinhas que tanto adoro (e que se vendem inclusive em versão orgânica em São Paulo, posto que são comestíveis) por lá sejam consideradas daninhas. Adoro plantá-las, conduzi-las e comê-las também. Acho que têm um colorido todo especial, as folhas uma transparência que deixa ver todas as nervuras quando à contra-luz, o que deixa a mata lindíssima quando o sol está baixo e vindo por detrás delas. Qual será a planta que por essas bandas nos incomoda, teima em crescer quando não a queremos e que por lá é apreciada e multiplicada em viveiro?
Achei interessante o comentário abaixo, porque penso da mesma forma ainda que nem sempre consiga por em prática essa filosofia. Diz Anete, num contexto sobre a trepadeira unha-de-gato (Ficus pumila), que é super forte e toma conta do braço se você der a mão:
"A minha filosofia é simples: as partes más da vida são isso mesmo: uma parte de um todo que tem de ser vivido. E, assim sendo, o melhor é vivê-la com alegria e aproveitar a parte boa que mesmo as coisas más sempre têm." (desse post aqui)

Clique nas imagens para ampliar

Que tal nos conhecermos melhor?




Lobivia silvestrii

Floradas são lindas, mas as plantas que as geram também merecem nossa atenção e olhar dedicados. Costuma ser um tanto difícil distinguir uma planta de outra sem ver sua florada. Essa dificuldade para mim é bastante marcante quando observo cactus e suculentas. E bromélias. E rosas. Bah! Quer saber? Na verdade em qualquer planta de mesmo gênero, mas de espécies diferentes.
Ainda bem que a prática faz o mestre e que de tanto prestar atenção em detalhes acabamos 'batendo o olho' e reconhecendo plantas num meio piscar de olhos. Já consigo essa proeza com uma meia dúzia de seis...
A melhor forma de eu alcançar essa intimidade com uma planta é usá-la em algum projeto, desenhá-la, fotografá-la, plantá-la em casa. É como com as pessoas: convívio gera intimidade.
Por essas e outras eu fotografo plantas e seus detalhes mesmo quando elas não estão no seu melhor estado e, como se fossem uma adolescente com uma baita espinha no nariz, gostariam de se esconder e deixar a vida passar até melhorar a aparência pra de novo poder dar as caras.
Então fiquei pensando em que seria legal publicar essas fotos aqui também, para mim e para todos. Para facilitar a identificação delas. Para nos conhecermos melhor.
Essa inspiração veio de algum blog que andei lendo esses dias. Foram tantas as "new acquaintances" que já não me lembro quem foi que me deu essa idéia afinal. Mas estou certa de que acrescentei o link no blog ;-) Se foi você, deixe um recadinho para todos saberem, ok?
E as fotos desse post são, espero, as primeiras de uma série para nos conhecermos melhor.

Clique nas imagens para ampliar

Lobivia silvestrii

Agora essa "velha conhecida" tem nome e sobrenome.

Clique nas imagens para ampliar