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sábado, 31 de julho de 2010

Estudio Cabeza




Diana Cabeza é uma designer argentina de mobiliário urbano. Seus móveis estão espalhados em shoppings, praças, ruas e prédios mundo afora e vale apena conhecê-los. São inspirados na topografia, ergonomia, natureza. Buscam o conforto e a durabilidade. E são lindos! Estou usando alguns deles para elaborar um projeto de um espaço público, um boulevard. Está ficando muito bacana.

By the way:
estou adorando fazer projetos de espaços públicos. Urbanismo é uma delicia, concordam?


Todas as fotos tirei do site do Estudio Cabeza - dê um pulo lá e veja muito mais.



sábado, 12 de dezembro de 2009

Assim, dá até pra (quase) gostar de shopping


Não sou fã de shopping. Apesar de reconhecer que gastar dinheiro é uma ótima solução para dias de mal-humor, não faço uso desse tipo de terapia por questões monetárias e por princípios - acho que já temos demais, criamos lixo demais e devemos nos controlar para não comprar o desnecessário.
Mas meu desgosto por shoppings não se deve a isso (afinal, dá pra gastar $$ fora do shopping também). Nunca entrei num cassino, mas acho que deve ser igualzinho aos shoppings (ou à maioria deles): um lugar fechado, onde se perde a noção do tempo (em horas) e do tempo (chuva, sol, frio, calor, vento ou ausência dele...).
Aí, num dia de chuva, me rendi e fui conhecer o mais novo shopping de Buenos Aires - DOT Baires Shopping (êita nominho feio esse!). Havia ouvido comentários sobre sua arquitetura cheia de vidros, janelas e vistas da cidade. Depois um professor comentou sobre a decoração. Considerando que já se passaram vários meses desde a inauguração e de que não há mais filas quilométricas para entrar nele, fui. E gostei do que vi: LUZ NATURAL, PLANTAS DE VERDADE E JARDINS EXTERNOS.

Mesmo assim, nada como um parque, uma praça ou um belo jardim... E uma feirinha de artesanato, onde as coisas são mais exclusivas e mais a minha cara ;-)

domingo, 5 de julho de 2009

Escultura urbana


Eles disseram que estavam 'aburridos' (sem nada para fazer) e que resolveram fazer essa escultura com o lixo que encontraram. Coisas que os cidadãos jogam nas ruas e que as chuvas levam para o ponto mais baixo, o Río de la Plata. Nas cheias, ele devolve tudo. Ontem essas escultura ainda estava nascendo. Hoje a vi mais completa (mas não tinha máquina para registrar). Amanhã quem sabe não exista mais. Coisas da vida urbana e do inexorável tempo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Saudades de ver o Ibirapuera com os Jacarandás (Jacaranda mimosifolia) em flor.
Passava nesse lugar todos os dias a caminho do trabalho. Mudei o caminho para poder ter essa paisagem no começo do dia e enchê-lo de boas energias.

As fotos foram tiradas enquanto o farol estava vermelho, de dentro do carro, às pressas. Cumprem seu objetivo: refrescar minha memória. Minhas baterias também se carregam assim, lembrando de bons momentos. E as suas?

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Puerto Madero


Projeto do engenheiro Madero, cumpriu com seu objetivo de porto por pouco tempo, pois o rio deixava demasiados sedimentos nos quatro diques e dragá-los encarecia demais os custos portuários. Ficou abandonado por muitos anos até que uma associação do tipo "Revitalizando Puerto Madero" fez um trabalho fantástico na década de 90, apoiada pela necessidade de crescimento da cidade. Hoje, vários restaurantes bacanas muito visitados por turistas, um hotel (ou são dois?), edifícios comerciais, apartamentos de moradia, uma reserva ecológica, praças, feirinha de artesanato e mais recentemente um achado arqueológico deixam esse bairro chamado Puerto Madero muito convidativo para passeios, pique-niques, descanso na hora do almoço e muito mais.
Estive lá ontem e visitei os dois grandes parques que que foram feitos bem ao estilo da cidade, que de seus contornos naturais já não tem mais quase nada ou nada. A intervenção foi bastante grande, foram feitas elevações, praças secas, mirantes. Há amplos gramados, muitas mudas de árvores que quando tomarem sua forma deixarão o espaço ainda mais interessante. Há quem critique que os espaços são meio escondidos, mas acho que isso é parte do charme desses parques: caminhando vamos descobrindo bancos, cantos, espaços para nos divertirmos e descansarmos.
Se não ponho algumas fotos, não sou eu. Então, lá vai.

Parque Mujeres Argentinas

A bandeira é a que fica na praça atrás da Casa Rosada (Parque Colón), o prédio de tijolinhos, um antigo armazém da época em que o porto ainda era porto, a ponta branca é a ponte "Puente de la Mujer" e, em primeiro plano, parte do Parque Mujeres Argentinas.

Parecido a São Paulo, mas nem tanto (falta o parque). Esse tanto de prédios é normal em Sampa, mas nem tanto em Buenos Aires. No centro sim, quase não há casas. Mas nos bairros (provincia), imperam as casas e construções baixas.



Parque Micaela Bastidas

Há uma praça elevada, que proporciona boa visibilidade da região. E o espeço abaixo dela está aproveitado (só não sei dizer com quê).

Êh vidinha mais ou menos...

Rosas e alguma instalação - provavelmente de um grupo de facu. Em outro canto, uma pessoa era maquiada para fazer as vezes de estátua viva e outro grupo cercava um grupo de árvores com tiras de papel (daquelas de bobina de calculadora).

Puxa uma cadeira que eu preparo o mate.


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quinta-feira, 4 de junho de 2009

Esculturas no jardim

Guardem as frigideiras velhas!

Urbano

Concentradão

Bolota, a bulldog da Cris

Não tem apes, mas tá valendo, certo?

Ter esculturas no jardim não é novidade, fazer esculturas com ferro-velho tampouco. Mas encontrar umas desse tipo que eu goste para mim é sim. No bairro onde fica o estádio do River há uma praça chamada Jardín de las Esculturas (Húsares y Monroe), um espaço muito bem cuidado, com um muro enorme coberto de unha-de-gato que está lindíssimo e vários lugares para esculturas, exposições temporárias ao ar livre. Essas foram feitas por huronika@yahoo.com.ar e possivelmente já tenham mudado de endereço.

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sábado, 30 de maio de 2009

Horta de outono


Lá no Jardim Botânico Carlos Thays acontecem diversas atividades gratuitas para todo tipo de público. Uma delas é a oficina de horta que acontece ao longo do ano em quatro módulos: horta de outono (participei dessa, nos meses de março, abril e maio), de inverno (começa semana que vem), de primavera e de verão.
Aprendemos de tudo: como usar a pá para preparar o canteiro, como fazer composto orgânico, como semear em sementeira, em linha e a lanço, como repicar, limpar o canteiro, usar a estufa, regar, mas sem o gran finale: como colher. Isso porque semeamos, cuidamos e tal, mas a maioria ainda não está no ponto de colheita. Além do mais, colhemos uma parte, quando muito, porque essa horta educativa também atende escolas e é necessário que as coisas continuem ali, seguindo o ciclo, para mostrar também a floração, a coleta de sementes e o decaimento de cada espécie.



Foi muito bacana conhecer algumas espécies novas para mim, como a borragem, compartir algumas horas das terças-feiras com gente alto astral, trabalhar a terra.
Agora deixo a vaga para outra pessoa, voltarei para visitar e dedicarei esse tempo a trabalhos voluntários na reserva ecológica educativa Ribera Norte.

Mais fotos aqui.


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domingo, 24 de maio de 2009

Reservas ecológicas urbanas

Definitivamente a vida aqui em Buenos Aires tem um ritmo diferente da de Sampa. Um amigo que passou um ano aqui à trabalho constatou que, apesar de também trabalharem horas extras, nem de longe se comparam às daí. E quando vejo no noticiário que o trânsito está parado, tenho que rir, pois os veículos todos estão andando a pelo menos uns 40km/h. Mas isso é assunto para outro post e para outro blog. Vim aqui hoje para falar de refúgios ecológicos urbanos em Buenos Aires.

Há alguns anos conheci uma reserva ecológica bastante grande que fica longe da casa de meus pais, na Costanera Sur, perto de Puerto Madero. E mais recentemente tive a oportunidade de visitar umas aqui perto. Ontem me inscrevi como voluntária numa delas. Começo em junho. Eba! Eles têm viveiro de nativas, fazem projetos de recuperação com nativas para dois museus, trabalham com escolas, reintegram animais silvestres ao ambiente natural. Em 10ha de terra e mais 10ha de rio fazem um trabalho bem bacana, mal vejo a hora de começar a sujar as unhas com a terra de lá.

Abaixo, trechos da Reserva Ecológica Vicente López, de 3,5ha, no bairro de La Lucila. Esta, menor, está mais "urbana", com trilhas mais fáceis de percorrer, menos trilha e mais caminho. Fui ver se precisavam de voluntários, mas já estão mais organizados e, por serem menores, não estão estruturados para isso no momento.

Vista da entrada, com o prédio de uma escola ao fundo (e helicópteros sobrevoando a área, apesar da proibição...)

Passarela pela lagoa semi-povoada de aquáticas. Regularmente fazem um trabalho de limpeza, do contrário as aquáticas ocupam todo o espelho d'água impossibilitando a vida de aves, peixes e tartarugas.


***
Estación ecológica Vicente López

Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h no inverno e das 9 às 18h no verão.
Há possibilidade de agendar visitas guiadas e de ver filmes ou assistir a palestras didáticas.
Tel: (+54 11) 4711-2878/77
Paraná y el Río de la Plata (altura del 4000 de Av. del Libertador)


E abaixo a outra reserva ecológica, o Refugio Natural Educativo de la Ribera Norte, no município de San Isidro, onde serei voluntária :-)


Os sons de lá são deliciosos, dá vontade de nem voltar para casa, quando, de repente, um motor, um helicóptero, um auto-falante do clube vizinho nos trazem de volta à realidade...
São muitas as fotos que desejo publicar, um pouco demais, suspeito. Portanto, elejo algumas e coloco essas e outras mais num álbum no Webshots, para os mais curiosos e/ou interessados, ok?

Essa é a lagoa totalmente encoberta pelas aquáticas. Como não é época de patos e outras aves migradoras, tudo bem, mas depois é necessário limpá-la para que essas espécies possa voltar e fazer seus ninhos - elas precisam de um espelho d'água livre.

Há cerca de 1000 espécies de aves na Argentina e 200 delas podem ser avistadas nessa reserva em diversas épocas do ano. Essas pegadas são de uma garça.

Paisagem ribeirinha

Ai, que saudades de fazer uma trilha...


***
Refugio Natural Educativo de la Ribera Norte

Camino de la Ribera y López y Planes y Almafuerte (altura del 15.400 de Av. del libertador)
Tel.: (+54 11) 4747-6179
No verão, aberto de seg a sex das 9 às 18h e sáb, dom e feriados das 9 às 19h. Visitas guiadas às 17h
No inverno, diariamente das 9 às 18, com visitas guiadas apenas sáb, dom e feriados às 16h
Há também guiadas noturnas que acontecem sempre no sábado mais próximo à lua cheia. Essa atividade é paga ($12,00 agora em maio de 2009)
Visite também o site deles.
Há também um viveiro de nativas, usadas na reserva e na arborização urbana e recuperação de áreas públicas como as barrancas de dois museus (um em projeto e um em execução).

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sábado, 16 de maio de 2009

Ele chegou


Tardio, ainda devendo cores, mas chegou.
17º7C, às 15h32 deste belo sábado ensolarado.

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