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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Así son las cosas

De 19 a 23 de outubro tive o prazer de acompanhar a um grupo de paisagistas brasileiros, uma israelense e uma venezolana que vieram trazidos por Raul Cânovas em viagem de estudos a Buenos Aires. Foi uma honra conhecer tantos profissionais e amantes do assunto e compartilhar momentos inesquecíveis. Comparto alguns deles.


 A gente vai visitar um viveiro, somos super bem recebidos, o dono (Mario Ferrari) pede desculpas pela bagunça (costumam receber visitas no outono e está tudo mais podado e arrumado) e qual a foto que mais faz sucesso e que todos querem ter igual? No meio das camomilas silvestres que invadem as filas de... o que era mesmo que estavam produzindo? Hahaha!


O Vivero Ferrari é espetacular, produzem 'a campo' e retiram torrões de plantas
com 2 ou mais metros de altura e em outro local algumas em vasos.


De lá, fomos ao Vivero Di Carlo, super organizado e sem matinhos crescendo
felizes com a chuvas da primavera, já que plantam exclusivamente em vasos
apoiados sobre chão cimentado.


Na quinta visitamos o Rosedal de Palermo, de 1914


A programação incluiu ainda palestras na UBA, visita à Reserva Ecológica Ribera Norte, show no Sr. Tango e um delicioso passeio no Tigre, o delta do rio Paraná (foto).

A próxima viagem organizada por Raul para paisagistas e amantes do assunto será no carnaval para a Costa Rica, aproximadamente 9 dias. Vamos?

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Crescendo


 Não há garrafas que bastem e ainda assim há tantas e tantas e tantas mais dando voltas por ai...


Continuamos construindo as paredes da estufa lá do Vivero Didáctico Municipal de Plantas Autóctonas de la Costa com garrafas PET encontradas pelas ruas, trazidas pelas enchentes do rio e depositadas na Reserva, juntadas por colégios que nos apóiam... UFA! Parece que não tem fim. Ficamos muito satisfeitos em poder das destino a esse lixo que apenas parcialmente é reciclado, além de resolvermos nossa falta de paredes. Continuaremos subindo até o teto e faltam as demais 3 (uma está começada e será de garrafas verdes e azuis).

domingo, 27 de junho de 2010

Viveiro de cactus e suculentas - perdição!

Há dois meses faço parte de um fórum de gente apaixonada por cactos e suculentas: Agoracactus. Domingo que vem irei pela terceira vez para o encontro mensal: diversão garantida, troca de plantinhas, de galhos, de conhecimentos.
Como se não bastasse, organizam visitas a viveiros especializados. Ontem tive o prazer de acompanhá-los ao Viveiro Ferrari, que fica em La Plata (uns 50km do centro de Buenos Aires, 1h30 de trem). Os irmãos Ferrari também têm um viveiro de outras plantas.

Vão ai algumas fotos do mundo dos espinhos e dos mais novos integrantes daqui do meu quintal (Katia, não consegui resistir).

Bem-vindos ao meu quintal








Clique nas imagens para ver o álbum completo no Picasa

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Descobrindo as plantas nativas


Se você está em Buenos Aires e se interessa por natureza e por plantas nativas, recomendo o curso Descobrindo as Plantas Nativas da Riberira Norte que acontecerá em março no
viveiro e reserva ecológica Ribera Norte. Fiz esse curso em setembro de 2009 e em novembro o curso de cultivo e adorei os dois. A vantagem do primeiro é que começa com uma visita guiada à reserva, entendendo os diversos espaços, como se formam e interagem em busca do equilíbrio ecológico.

Visita à reserva durante o Curso Descobrindo as Plantas Nativas, que dura meio dia. A trilha elevada sobre dormentes de quebracho é a recentemente aberta ao público.

Curso Cultivando Plantas Nativas


A primeira vez que falei da reserva foi quando fiz a visita noturna. Podem ler mais aqui e aqui.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Opuntias nativas da ribeira do Rio da Prata

Opuntia brasiliensis

Quando acabava de começar meu trabalho como voluntária no viveiro de nativas da Reserva Ribera Norte, assignaram-me uma tarefa ao melhor estilo batismo: inventariar (leia-se livrar os vasos de daninhas, afofar a parte superior da terra, trocar vasos, arrumar esses nos pallets...) as cactáceas.
Lá temos duas que são reconhecidas pelo Instituto Darwinion como nativas da região do Delta e costa do Rio de la Plata: a Opuntia brasiliensis e a Opuntia aurantiaca.
A O. brasiliensis comportou-se bastante bem. Fiz estacas novas, passei a vasos maiores, arrumei as fileiras. Temos umas plantadas na terra que agora estão espetaculares, florescendo e frutificando.
Mas o real motivo de assignarem essa tarefa aos novatos como eu é testar a persistência na hora de lidar com a Opunita aurantiaca. Seus segmentos se desprendem com muita facilidade da planta-mãe, ficando agarrados pelos espinhos com ponta ligeiramente em gancho em qualquer coisa que os toque: a pelagem de um cachorro, nossa roupa, minhas luvas (de couro grossas!), minha pele... Eita plantinha com vontade de viver e se propagar essa! Segmentos quase secos, todos mirradinhos, com a menor atenção, terra e água voltam a brotar.
Venci o desafio daquele momento. Desde então não venho mais lidando com as cactáceas. Os vasos estão novamente com daninhas, pois
não são de interesse paisagístico para as pessoas que procuram nativas. A não ser que alguém queira plantá-las como defesa anti-invasores (sejam humanos, felinos, caninos ou outros), é difícil alguém se interessar por ela. Estou há 7 meses trabalhando lá e nunca vi um vaso sequer ser vendido... Também, pudera: meses depois ainda encontro a ponta de alguns espinhos do lado de dentro de minhas luvas (de couro grossas)...

Opuntia aurantiaca - esses vieram grudados em mim para casa e foram plantasdos (só o tempo dirá por quanto tempo)


domingo, 24 de maio de 2009

Reservas ecológicas urbanas

Definitivamente a vida aqui em Buenos Aires tem um ritmo diferente da de Sampa. Um amigo que passou um ano aqui à trabalho constatou que, apesar de também trabalharem horas extras, nem de longe se comparam às daí. E quando vejo no noticiário que o trânsito está parado, tenho que rir, pois os veículos todos estão andando a pelo menos uns 40km/h. Mas isso é assunto para outro post e para outro blog. Vim aqui hoje para falar de refúgios ecológicos urbanos em Buenos Aires.

Há alguns anos conheci uma reserva ecológica bastante grande que fica longe da casa de meus pais, na Costanera Sur, perto de Puerto Madero. E mais recentemente tive a oportunidade de visitar umas aqui perto. Ontem me inscrevi como voluntária numa delas. Começo em junho. Eba! Eles têm viveiro de nativas, fazem projetos de recuperação com nativas para dois museus, trabalham com escolas, reintegram animais silvestres ao ambiente natural. Em 10ha de terra e mais 10ha de rio fazem um trabalho bem bacana, mal vejo a hora de começar a sujar as unhas com a terra de lá.

Abaixo, trechos da Reserva Ecológica Vicente López, de 3,5ha, no bairro de La Lucila. Esta, menor, está mais "urbana", com trilhas mais fáceis de percorrer, menos trilha e mais caminho. Fui ver se precisavam de voluntários, mas já estão mais organizados e, por serem menores, não estão estruturados para isso no momento.

Vista da entrada, com o prédio de uma escola ao fundo (e helicópteros sobrevoando a área, apesar da proibição...)

Passarela pela lagoa semi-povoada de aquáticas. Regularmente fazem um trabalho de limpeza, do contrário as aquáticas ocupam todo o espelho d'água impossibilitando a vida de aves, peixes e tartarugas.


***
Estación ecológica Vicente López

Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h no inverno e das 9 às 18h no verão.
Há possibilidade de agendar visitas guiadas e de ver filmes ou assistir a palestras didáticas.
Tel: (+54 11) 4711-2878/77
Paraná y el Río de la Plata (altura del 4000 de Av. del Libertador)


E abaixo a outra reserva ecológica, o Refugio Natural Educativo de la Ribera Norte, no município de San Isidro, onde serei voluntária :-)


Os sons de lá são deliciosos, dá vontade de nem voltar para casa, quando, de repente, um motor, um helicóptero, um auto-falante do clube vizinho nos trazem de volta à realidade...
São muitas as fotos que desejo publicar, um pouco demais, suspeito. Portanto, elejo algumas e coloco essas e outras mais num álbum no Webshots, para os mais curiosos e/ou interessados, ok?

Essa é a lagoa totalmente encoberta pelas aquáticas. Como não é época de patos e outras aves migradoras, tudo bem, mas depois é necessário limpá-la para que essas espécies possa voltar e fazer seus ninhos - elas precisam de um espelho d'água livre.

Há cerca de 1000 espécies de aves na Argentina e 200 delas podem ser avistadas nessa reserva em diversas épocas do ano. Essas pegadas são de uma garça.

Paisagem ribeirinha

Ai, que saudades de fazer uma trilha...


***
Refugio Natural Educativo de la Ribera Norte

Camino de la Ribera y López y Planes y Almafuerte (altura del 15.400 de Av. del libertador)
Tel.: (+54 11) 4747-6179
No verão, aberto de seg a sex das 9 às 18h e sáb, dom e feriados das 9 às 19h. Visitas guiadas às 17h
No inverno, diariamente das 9 às 18, com visitas guiadas apenas sáb, dom e feriados às 16h
Há também guiadas noturnas que acontecem sempre no sábado mais próximo à lua cheia. Essa atividade é paga ($12,00 agora em maio de 2009)
Visite também o site deles.
Há também um viveiro de nativas, usadas na reserva e na arborização urbana e recuperação de áreas públicas como as barrancas de dois museus (um em projeto e um em execução).

Clique nas imagens para ampliar

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Congreso Nacional de Viveristas

Congreso com um S mesmo. E viveristas, não vive I ristas.
Trata-se do Congresso Nacional de Viveiristas (Argentinos) que aconteceu em Escobar, município próximo a Buenos Aires na semana passada, de quinta a sábado.
Para quem está acostumado aos que acontecem em São Paulo, pareceu minúsculo. Mas foi mujito importante para conhecer o que aocntece por aqui e como se rege o mercado nessas bandas.Ou ao menos para ter uma idéia.
Inicialmente, concluo que os dois países trabalham de formar bastante diferentes. Que os produtores daqui são mais organizados, se regem mais por nomes científicos, tem mais sites. Ou será que conheço tão mal os do Brasil?
Depois que tiver oportunidade de estudar o material que juntei, poderei avaliar melhor.
Até.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Viveiro Manequinho Lopes

7h30 da manhã: viveiro à pleno vapor
(Esses apartamentos ai sim têm o Ibirapuera como jardim!)

Tudo começou com uma "lição de parque" do curso de recursos paisagísticos: andar pelo Ibirapuera e encontrar uma escultura de um pastor alemão feita em bronze. Se você souber onde é, GUARDE SEGREDO! Eu ainda não achei a tal, mas estou longe de desistir.

Foi por isso e por causa do nosso trabalho em grupo que sai mais cedo de casa hoje. Às 6h40 já estava me deliciando, andando pelo parque. A paisagem era de neblina e orvalho, meus sapatos, meias, pés e calça ficaram molhados e eu deslumbrada tirando fotos. Nem lembro quando foi a última vez que fiz uma caminhada assim cedo, que delícia que é isso. Como será que podemos nos esquecer e ficar tanto tempo sem sentir prazeres tão simples?
A caminhada me conduziu ao lado do canil (portão 5), passando pela pista de cooper, seguindo por trás da quadra de saibro, e chegando ao Viveiro Manequinho Lopes. A última (e única) vez que o visitei foi numa visita guiada que naquela época a Anhembi Turismo (serviço da Prefeitura) organizava. Minha mãe e eu adoramos.

Para ter noção das dimensões

Pois então, resolvi entrar e xeretar. Afinal, já estava lá, não é mesmo? O cão que espere pela próxima... Ao Manequinho terei que voltar, pois é tão grande que nem metade eu vi (culpa da máquina fotográfica que peguei emprestada, hahaha). Dizem que há lá um ceboleiro enorme e lindo, mas esse também ficou para uma próxima oportunidade. E ainda vamos agendar uma visita guiada, ai sim!
Tirei tantas fotos fantásticas que fica realmente difícil escolher somente uma ou outra para publicar, mas farei um esforço!

Os viveiros produzem plantas para uso no paisagismo urbano


Uma belíssima estufa

Amanhece o dia

Peneirando terra

Clique nas fotos para ampliar