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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Jardín del Hogar de Niños (Damas Rosadas)

As Damas Rosadas sao uma OnG que presta apoio a doentes em hospitais públicos e faz outros trabalhos sociais com a comunidade.
Em San Isidro, são responsáveis por uma creche chamada Hogar de Niños (Lar de Crianças). Entraram em contado com o viveiro pedindo doação de plantas nativas e assessoramento para revitalizar os canteiros que possuem na fachada.


Conheça o projeto e seus detalhes na apresentação abaixo.





quarta-feira, 16 de junho de 2010

Dia do meio ambiente - na mídia

05 de junho de 2010 - Caderno 'Norte' - La Nación


06 de junho de 2010 - La Nación


12 de junho de 2010 - caderno 'Norte' - La Nación



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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Laguneada: consertando o que desequilibramos

Apreciando o trabalho do dia - 30 de janeiro de 2010

Fotos: Ricardo Caminha

Na Reserva Ecológica Ribera Norte há um conjunto de lagoas e cursos d'água que as intercomunicam e que também interagem com o Rio de la Plata que está logo ali. Infelizmente a ganância imobiliária, como é seu costume, quis e ganhou terras inundáveis ao rio, recheando áreas para construir e logo vendo-se obrigada a recorrer a barreiras para impedir que o rio reclamasse as terras que eram suas de direito quando ele cresce.
Isso significa que águas de chuva vindas da 'barranca' (uma elevação que delimitava originalmente o fim das terras iniundáveis) que antes alimentavam as lagoas da reserva já não o fazem e que as águas da lagoa, mesmo com as crescidas do rio, são muito mais paradas que o desejado para manter um equilíbrio de, por exemplo, plantas aquáticas.
Assim sendo, a galera da reserva se vê obrigada a recorrer às ditas 'laguneadas' para liberar o espelho d'água. Sem espelho visível, muitas aves não pousam - acham que é terra o que há debaixo do tapete de plantas aquáticas. Isso significa que não constróem ninhos. E que não se reproduzem. E que... Enfim, vocês já entenderam.
Um dos orgulhos da Reserva é que habitam nela mais de 10% das aves nativas de todo o território argentino. A idéia é manter isso, diminuindo a quantidade de plantas exóticas - que além de tomarem o espaço das nativas não fornecem alimento à fauna local (mas isso é outro assunto). Outra coisa que podemos fazer e fazemos a cada 15 dias no verão é limpar a lagoa do excesso de plantas aquáticas, de lixo, diminuir a quantidade de exóticas (como o lírio Iris pseudacorus) que formam verdadeiras ilhas flutuantes e diminuem ainda mais a superfície de água.
Ai vão algumas fotos das laguneadas desse ano. Não são fotos minhas, mas na maioria dos casos não sei dizer quem as tirou... Se os autores se manifestarem, terei orgulho em acrescentar seus nomes.




Afundada na lama até acima do joelho

A ilha foi se formando pelo crescimento das Iris pseudacorus, que retém terra em seu emaranhado de rizomas. Logo cresceram uma Sesbanea punicea (Aqui Acacia mansa ou Ceibillo) com lindas flores laranjas e também algumas Erithrina crista-galli (aqui chamados Ceibo, a flor nacional da Argentina). As folhas que se vêem em primeiro plano infelizmente também pertencem à exótica iris... Nosso trabalho nesse dia foi cortar iris, coletar repolhos d'água (Pistia stratiotes) que seriam doados e retirar ao máximo outras aquáticas ('lentejas de agua' e 'helechitos de agua') para deixar livre o espelho da lagoa. Todo o material orgânico podado ou recolhido é jogado em cima da ilha, numa tentativa de afogar o rizoma das iris o suficiente para que paulatinamente perdam suas forças e não consigam voltar a crescer, o que dá certo lentamente (em outros pontos da lagoa estão resurgindo manchas de totora e outras nativas!!!).

***

Dia 27 de fevereiro haverá mais uma, estão todos convidados a se embarrar. Dessa vez eu passo, estarei longe, em terras tupiniquins. Mas esse fimde devo ir lá recolher lixo das trilhas - o rio andou muito alto esses últimos dias e nos devolve tudo aquilo que, em vez de reduzir, reciclar ou simplesmente jogar no lixo as pessoas jogam nas ruas e as chuvas levam até o rio. Se nós não queremos nosso próprio lixo, porque o rio haveria de querê-lo?

domingo, 24 de maio de 2009

Reservas ecológicas urbanas

Definitivamente a vida aqui em Buenos Aires tem um ritmo diferente da de Sampa. Um amigo que passou um ano aqui à trabalho constatou que, apesar de também trabalharem horas extras, nem de longe se comparam às daí. E quando vejo no noticiário que o trânsito está parado, tenho que rir, pois os veículos todos estão andando a pelo menos uns 40km/h. Mas isso é assunto para outro post e para outro blog. Vim aqui hoje para falar de refúgios ecológicos urbanos em Buenos Aires.

Há alguns anos conheci uma reserva ecológica bastante grande que fica longe da casa de meus pais, na Costanera Sur, perto de Puerto Madero. E mais recentemente tive a oportunidade de visitar umas aqui perto. Ontem me inscrevi como voluntária numa delas. Começo em junho. Eba! Eles têm viveiro de nativas, fazem projetos de recuperação com nativas para dois museus, trabalham com escolas, reintegram animais silvestres ao ambiente natural. Em 10ha de terra e mais 10ha de rio fazem um trabalho bem bacana, mal vejo a hora de começar a sujar as unhas com a terra de lá.

Abaixo, trechos da Reserva Ecológica Vicente López, de 3,5ha, no bairro de La Lucila. Esta, menor, está mais "urbana", com trilhas mais fáceis de percorrer, menos trilha e mais caminho. Fui ver se precisavam de voluntários, mas já estão mais organizados e, por serem menores, não estão estruturados para isso no momento.

Vista da entrada, com o prédio de uma escola ao fundo (e helicópteros sobrevoando a área, apesar da proibição...)

Passarela pela lagoa semi-povoada de aquáticas. Regularmente fazem um trabalho de limpeza, do contrário as aquáticas ocupam todo o espelho d'água impossibilitando a vida de aves, peixes e tartarugas.


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Estación ecológica Vicente López

Aberta de terça a domingo, das 9 às 17h no inverno e das 9 às 18h no verão.
Há possibilidade de agendar visitas guiadas e de ver filmes ou assistir a palestras didáticas.
Tel: (+54 11) 4711-2878/77
Paraná y el Río de la Plata (altura del 4000 de Av. del Libertador)


E abaixo a outra reserva ecológica, o Refugio Natural Educativo de la Ribera Norte, no município de San Isidro, onde serei voluntária :-)


Os sons de lá são deliciosos, dá vontade de nem voltar para casa, quando, de repente, um motor, um helicóptero, um auto-falante do clube vizinho nos trazem de volta à realidade...
São muitas as fotos que desejo publicar, um pouco demais, suspeito. Portanto, elejo algumas e coloco essas e outras mais num álbum no Webshots, para os mais curiosos e/ou interessados, ok?

Essa é a lagoa totalmente encoberta pelas aquáticas. Como não é época de patos e outras aves migradoras, tudo bem, mas depois é necessário limpá-la para que essas espécies possa voltar e fazer seus ninhos - elas precisam de um espelho d'água livre.

Há cerca de 1000 espécies de aves na Argentina e 200 delas podem ser avistadas nessa reserva em diversas épocas do ano. Essas pegadas são de uma garça.

Paisagem ribeirinha

Ai, que saudades de fazer uma trilha...


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Refugio Natural Educativo de la Ribera Norte

Camino de la Ribera y López y Planes y Almafuerte (altura del 15.400 de Av. del libertador)
Tel.: (+54 11) 4747-6179
No verão, aberto de seg a sex das 9 às 18h e sáb, dom e feriados das 9 às 19h. Visitas guiadas às 17h
No inverno, diariamente das 9 às 18, com visitas guiadas apenas sáb, dom e feriados às 16h
Há também guiadas noturnas que acontecem sempre no sábado mais próximo à lua cheia. Essa atividade é paga ($12,00 agora em maio de 2009)
Visite também o site deles.
Há também um viveiro de nativas, usadas na reserva e na arborização urbana e recuperação de áreas públicas como as barrancas de dois museus (um em projeto e um em execução).

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