segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Chuveiro de flores


Vi essa calanchoe na sexta-feira. É uma bastante comum por aqui em calçadas e jardins. De crescimento rápido e de poucas exigências, muitas vezes não a vemos florir porque sua haste é longa e quebra com certa facilidade (principalmente em áreas de circulação) ou então porque é podada.
Essa está num terraço de uma biblioteca. Usaram outro vaso para apoiar a haste e evitar que quebre com o peso das flores, que formam um chuveiro (na verdade, dois), um espetáculo.
Trata-se de uma Kalanchoe daigremontiana. Uma de suas características é a de florescer apenas uma vez - mas a florada é realmente de tirar o fôlego. Depois, a planta, que completou seu ciclo, morre. Mas não sem deixar milhares de filhotinhos.

Clique nas imagens para ampliar

Brincadeira de criança

Brincando com o caminhão basculante do Playmobil no quintal lá de casa

Até hoje há acontecimentos que deveriam ser inesquecíveis dos quais infelizmente não me lembro com a nitidez que mereceriam, como certas partes da melhor viagem que fiz até hoje, o Peru. Por outro lado, outros têm uma nitidez quase irreal.

Uma vez, quando tinha mais ou menos a idade dessa foto, meu pai podou a espatódia (Spathodea nilotica) que crescia feliz (e grande demais) no quintal lá de casa. Aproveitamos para subir nela com a escada que ele usou e depois seus galhos viraram cabanas, casinhas, suportes e mil e uma coisas mais durante um divertidíssimo dia ao ar livre, antes de virarem lenha para a lareira.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quebrando a cabeça com o AutoCad


Placar atual:
AutoCad 10 x 7 Elena


Ainda não consigo falar autocadês, mas a primeira planta que resolvi fazer saiu.
Foram muitas e muitas horas de trabalho. Tenho certeza que fiz do jeito mais complicado e que poderia ter sido bem mais fácil e rápido, mas isso não importa, já que o resultado é aquele que quero: a planta em Cad está igua à original impressa que recebi para fazer um trabalho do
curso. Ufa! Fase 1 completada, agora estou lutando com a plotagem, outro baile mais. Se não fosse a Gê, minha amiga arquiteta, dar uma aula por messenger ainda estaria lutando com o Cad (desistir, nem pensar).
OK. Liga / desliga layers, põe legendas, cotas... Em escala 1:100 tudo bem, porque cabe numa folha A4 e pude testar e imprimir suficientes vezes até chegar onde esperava chegar. Por lógica (pelo menos a minha, obviamente não a do Cad), se a planta em escala 1:100 cabe numa página A4, a mesma planta em escala 1:50 entraria numa folha A3. A impressora daqui é apenas para folhas pequenas, uma A3, nem pensar. Então, seguindo essa mesma lógica, resolvi imprimir metade da planta em escala 1:50 numa folha, a outra metade em outra e depois colar o resultado, já que por enquanto só preciso de um rascunho mesmo e não vejo motivo para gastar tempo e dinheiro mandando plotar fora. Bem que a Anngela havia me dito que a nossa lógica não é a do Cad... A planta em 1:50 simplesmente não entra meio a meio em duas páginas A4. Uma parte fica de fora.
Resolvi então procurar por respostas na internet (o livro que tenho é resumido demais e não responde às minhas perguntas). Achei um site legal, que indica dois videos interessantes e que me deram vontade de aprender mais e dominar essa arte da plotagem (ou pelo menos me virar melhnor com ela, hahaha). Hoje não tenho tempo para isso, há outro desenho esperando por mim para a aula de hoje à noite. Já fico muito satisfeita em saber que há soluções mais práticas ;-)
Os videos de que falo estão mencionados nesse site aqui. Divirtam-se.

domingo, 9 de agosto de 2009

Colorindo na Revista Natureza


Ano passado participei do concurso de fotografias da Revista Natureza, o que foi um prazer desde o momento de fotografar até o momento de escolher as três fotos que seriam enviadas para cada categoria: mais bela florada e mais bela paisagem florida. Ganhei experiência e vontade de tentar de novo na próxima oportunidade e, agora em julho de 2009, um e-mail pedindo autorização para publicar minhas fotos numa matéria sobre trepadeiras. Que honra!
Como sempre, uma matéria de qualidade, com belíssimas fotos. Simplesmente adoro devorar a revista mês a mês e, desta vez, mudei meu "modus leiturandi" e fui diretamente ao sumário para encontrar a matéria o mais diretamente possível. Duas fotos minhas de Petrea subserrata e o endereço do Colorindo estão lá na página 24.
Eis o resultado, mas recomendo ver a revista mesmo, as outras trepadeiras da matéria e o resto da revista também são de tirar o fôlego.


Clique nas imagens para ampliar

sábado, 8 de agosto de 2009

Colheita

Nhami!
Na falta de espaço para uma horta (ou de autorização para usar o espaço que há) posso me divertir com alguns experimentos em vasos. Semeei esses rabanetes em 04 de junho, eles brotaram logo e hoje foram colhidos. São apenas três. O meu estava uma delícia, com gostinho que quero mais (minha Oma diria "Es schmeckt nach mehr").
Com o restante das sementes do pacote produzi brotos de rabanete, que também são/estavam uma delícia (usei para decorar um prato de rizoto com caldo de cordeiro).
E tudo sem uso de agroquímicos. Se bem que não sei se as sementes estavam tratadas... não havia informação na embalagem. Imagino que estavam (o que faz com que deixem de ser 100% orgânicos, but ok).
Agora o mesmo vaso contém sementes de alface. Talvez ainda seja cedo (demasiado frio) para essa alface, mas tudo bem, o pacote tem suficientes sementes para tentar novamente se essas não brotarem.
E voltei a insistir com a cenoura... Os dias são mais longos, há mais sol naquele cantinho, mas ainda pode voltar a baixar a temperatura. Let time surprise me.

Aqui as sementes um tempo depois da brotação, com proteção anti ataques aéreos de pássaros que gostam da terra soltinha e das sementes


Numa embalagem que serve de estufinha e num pote de iogurte cresceram os brotinhos, que são semeados bem apertado e colhidos quando estão apenas com as duas primeiras folhinhas típicas dos dicotileidôneos. A estufinha cria um ambiente auto-sustentável (como os terráreos): planta-se, rega-se apenas uma vez, tampa-se e deixa-se. O que evapora num momento, condensa e volta para a terra e para a planta, num ciclo contínuo.

Hoje, antes da colheita

domingo, 2 de agosto de 2009

Olê mulher rendeira

Apresentando a artesã, a Natureza.

Ulmus japonica, Olivos - Buenos Aires.

Polypodium lycioidioides, uma samambaia-trepadeira fácil de encontrar em várias árvores como as tipuanas. Essa é de Visconde de Mauá.

Acer palmatum, Olivos - Buenos Aires.


Clique nas imagens para ampliar e ver os detalhes das rendas