Diseño del paisaje

Diseño del paisaje. Esse é o nome do curso que estou fazendo no Centro Pampa, aqui perto de onde moram meus pais. Chiquerrerrérrimo: "design de paisagens".
Por enquanto, tenho quatro matérias: projeto I, linguagem visual, vegetação I e técnicas de vegetação I.
Em diseño (projeto I) estamos vendo escalas, como tirar medidas, como desenhar uma planta. Apesar de já saber fazer isso, sempre se aprende algum truque novo. Há duas semanas tiramos as medidas de uma parte do jardim do centro, passamos o croqui numa planta em escala 1:50 e logo levamos a mesma planta em 1:25 com cotas na aula seguinte. Vimos os próximos passos (tabela de plantas e recursos arquitetônicos, o norte, legendas, margens e tal) e na semana que vem temos que levá-la à lápis num papel 35 x 50cm e com essas coisas novas.
A matérias de linguagem visual é a que estou curtindo mais no momento. Fizemos, a partir das figuras básicas (quadrado, triângulo equilátero, hexágono regular, círculo), uma célula-base para criar uma trama. Logo essa trama foi multiplicada e usada como base para, com ajuda de um papel vegetal, criar uma área externa. A minha está ficando uma mescla de jardim árabe e Alhambra (pela presença da água, o desenho que lembra os típocos azulejos, a simetria) com uma área mais livre em traços orgânicos. Algo meio parque público clássico com Feng Shui e áreas de lazer. Uma mistura bem misturada. E megalomaníaco: para que as proporções façam sentido, meu croqui teria que estar em escala 1:400. Estou curiosíssima para ver o que segue!
Com esse mesmo professor tivemos também uma demonstração de técnicas de desenho com grafite, lápis de cor e aquarelável, pastel seco e oleoso. Algo que não vejo a hora de aprender a fazer "direito": desenhar.
A matéria vegetação I tem seu foco no uso ornamental das espécies, enquanto em técnicas vegetais I abarcaremos temas mais técnicos como aspectos botânicos e tratos culturais. As duas professoras parecem ter muito conhecimento, mas são um tanto quanto confusas... Perdem a linha de raciocínio e fogem muito do tema. Mesmo porque usam termos que para as pessoas são desconhecidos e são obrigadas a fazer muitos apartes para que a galera não fique boiando. Falta uma base prévia para que possam dar sequência à matéria.
Ainda assim, como eu disse, sempre se aprende algum truque novo. Quem é leitor mais antigo do blog sabe que uma vez perguntei como poderia fazer para identificar plantas desconhecidas sem ficar foleando o livro de ornamentais.
Ainda não sei como descobrir isso quando vir uma planta na rua e achar ela legal, mas aprendi a prestar mais atenção a detalhes como o formato, nervura e cor das folhas, a forma como estão dispostas nos galhos, a cor da ramagem e sua disposição, cor, formato, tamanho e disposição de flores e frutos e por ai vai.
Na matéria vegetação I estamos estudando arbustos, que, como as árvores, tem lenho mas, ao contrário delas, são multicaules. Ou seja, apresentam vários tronquinhos, mesmo que a gente teime em podar e deixar elas com um só, como arvoreta. Esses outros troncos sempre rebrotam e temos que voltar a podá-los se não desejarmos que cresçam.
Esse tanto de observação ajuda muito na hora de fazer um desenho (já soltar a mão são outros 457...). Nessa matéria precisamos entregar duas fichas de arbustos (depois serão herbáceas ou sei lá qual o próximo tópico). Essas fichas consistem em informações como nome científico e comum, origem, porte e diâmetro de copa, fenologia, substrato, pragas e doenças, luminosidade, irrigação e tal, fotos de detalhes e do uso da planta (bom e ruim) e dois desenhos: a planta adulta em seu desenvolvimento natural sem podas em comparação com o tamanho de uma pessoa e seus detalhes de folhas + flores + frutos. Até que não estou me saindo tão mal com meus rabiscos, hehehe.
Semana que vem trocaremos a aula de quarta por uma visita ao congresso de viveiristas no sábado. Depois eu conto.
(O site oficial está fora do ar, mas aqui há informações)