Todo empezó dando color a paisajes de Brasil. Ahora le toca a la Argentina. Elena Soboleff Paisajismo :: Soluciones a medida para cualquier medida ::
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Use seus sentidos
Nos vemos no calendário do ano que vem, feliz 2009!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Sem previsão de volta
Sinto saudades.
Até mais...
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Olha! Que legal...
Confesso que os insetos que compartem os jardins, plantas, vasos, varandas, campos e por ai afora são um ponto fraco nessa idéia de ser paisagista e jardineira. Convivo com eles, não dou pulos de arrepio, mas prefiro manter certa distância. Essa história de que as baratas de Mauá são limpinhas porque vivem no mato eu até acredito, mas ainda assim prefiro fingir que não as vi e sair de fininho quando uma delas resolve dividir um mesmo espaço comigo.
Quando essa mini-mini-minhoquinha (será que devo saber do que realmente se trata?) apareceu no dedo da Nivea, fez sucesso. Olhem só o movimento. Até que cansou e deu aflição. Ainda bem que um sopro bem dado resolveu a questão. Ficam as boas risadas ao lembrar daquele momento, um dos tantos deliciosos momentos que passamos em Mauá no fim de semana passado.
;-)
Clique nas imagens para ampliar
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Decoração por R$ 200,00
Pensei em materiais gratuitos que, somados a alguns pagos (e baratos), poderiam dar um efeito interessante para decorar o bar.
O local: a varanda de um bar em São Paulo
A data: sábado 8 de novembro - dia de sol, de chuva, de dilúvio e de sol novamente
O horário: das 11h00 às... bom, eu fui embora às 22h30
O casal: amigos que adoram tomar cerveja com os amigos
A ocasião: o casamento deles
Agradecimentos: ao Parque Ibirapuera - onde peguei folhas secas de chichá e as estruturas caídas dos frutos de duas palmeiras e a algum de seus vizinhos que deixou na calçada folhas e estruturas de frutos de uma palmeira (arrisco dizer que é uma imperial). Agradeço também a um cartão postal com uma maçã verde utilizada como vaso para um arranjo de flores que vi algum dia...
O budget foi empregado para comprar:
* 10 porta-velas pequenos
* 2 porta-velas maiores
* 3 velas em formato de cristais de quartzo
* outas velinhas
* uma vela-buquê para a noiva
* 10 maços de margaridinhas
* 1 maço de mosquitinho (calma, é uma florzinha, insetos não foram convidados para a festa)
* "areia" vermelha
* espuma floral
* barbante de sisal cru e verde
* 10 maçãs verdes, 10 maçãs pequenas vermelhas, 5 maçãs vermelhas grandes
O que mais usei:
* folhas secas de chichá
* estruturas dos frutos de 3 palmeiras
* a parte de uma folha de palmeira imperial que envolve o tronco
* garrafas de cerveja e de vinho vazias
* um frasco de vidro de palmito que tinha um formato interessante
* barbante
* um cestinho de palha
* vasinhos de metal
Vejam o resultado, espero que gostem.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Um jardim para sempre
Eu vou. Devo chegar mais tarde, por motivos meramente "rodiziásticos".
Espero que o livro seja o que imagino dele. Eba! :-D
Em tempo:
Ontem lendo um blog vi uma notinha no fim de um post avisando que aquela divulgação não era paga.
Esta aqui tampouco. Aliás, nenhuma que fiz até hoje foi paga. Divulgo o que julgo merecedor, interessante, pertinente. Se quisesse ganhar algo diretamente monetário com o blog, encheria ele de banners e afins, mas acho isso altamente irritante. Para que atrapalhar a sua leitura?
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Agora já sei o que escrever
Lembrei da manutenção de um jardim que comecei a fazer ontem... mas as fotos não estão aqui.
Lembrei de um evento no sábado. Mas... adivinhem? É... as fotos não estão aqui.
Ai fui buscar inspiração nos blogs amigos, nas leituras diárias.
:-)
Ganhei um presentaço da Grasi, do Jardim da Grasi. Ou serão dois? Dois, porque ganhar dois presentes é mais legal que ganhar um!
:-)
Agora já sei o que escrever! Quer dizer: sobre o que escrever. O que exatamente vai sair da cachola daqui a pouquinho (I hope...).
Presente 1 - Caminhamos juntas
O selinho deve ser acompanhado de um acróstico com meu nome. OK. Será que lembro daquele que escrevi no meu diário da escola? Hum... acho melhor fazer outro. Ai, Grasi: tenho que concordar com você - como é difícil esse trem...
L aranja
E nsolarado
N ublado
A mo um jardim, venha como vier
Presente 2 - Meme
Meme... Antes de mais nada, que tal saber o que é esse tal de meme? A explicação mais bacana que encontrei foi no blog Verdade Absoluta e diz o seguinte:
" Meme é tudo o que se aprende por cópia a partir de uma outra pessoa. Desde coisas simples, como comer usando talheres, até ações mais complexas , como escrever textos excelentes em blogs . Resumindo ao máximo, alguém faz, você vê, gosta e copia. Outras pessoas vão ver você fazendo, também gostarão e copiarão. Desta maneira, a evolução de um meme é quase sempre viral e exponencial. Como a palavra “viral” é sempre interessante (ibopemente falando), a mais nova moda entre os blogueiros é a criação de memes específicos, onde o autor original escreve sobre determinado assunto e “convoca” alguns de seus conhecidos para escreverem sobre o mesmo assunto, e convocarem mais conhecidos… e assim sucessivamente."
Meus oito sonhos, desejos e intenções:
* Colorir muito o mundo em minha volta, hoje e sempre, a trabalho ou não;
* Ser uma paisagista bem sucedida, curtir muito meu trabalho e ganhar bem justamente por fazer com prazer aquilo que me sustenta;
* Aproveitar as oportunidades que surgirem (e saber identificá-las!);
* Fazer pessoas felizes e ser feliz por causa disso;
* Ter qualidade de vida e fomentar a qualidade de vida para todos;
* Conseguir fazer escolhas e tomar decisões sem ficar pensando naquilo que deixei de escolher ou fazer;
* Encontrar minha metade da laranja, a tampa da minha panela ou seja lá qual for a expressão que quiser usar: ter alguém companheiro para envelhecer ao meu lado;
* Lembrar dos meus sonhos, desejos e intenções na hora certa para realizá-los ;-)
And the meme goes to:
* Mariana - Caos na cozinha
* Silvana - Diários da bicicleta
* Assucena - Jardins no cinema
* IsaBelaIsabela - Estratagemas
* Ana Elisa - La cucinetta
* Carina - Carina Lomonaco Patchwork
* Fernanda - Ninguém lê esta porcaria
* Fabrícia - Sopa vermelha
Eis as regras deste meme:
* Escrever uma lista com 8 coisas que sonhamos fazer antes de ir embora daqui;
* Convidar 8 parceiros(as) de blogs amigos para responder também;
* Comentar no blog de quem nos convidou;
* Comentar no blog dos nossos(as) convidados(as), para que saibam da "convocação";
* Mencionar as regras.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Fico feliz em ajudar
terça-feira, 21 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
Imagem 3
Quando abro esse tipo de imagem, fico meio hipnotizada por elas. E me desligo de tudo, uma delícia para deixar as auto-censuras longe.
Autoria desconhecida, recebida por e-mail.
Imagem 1
Imagens de paisagens, de detalhes de objetos e plantas, de vasos, de composições de pisos, de janelas...
Imagens que me fazem ter vontade de criar. Que me levam a outro mundo, um mundo paralelo onde nascem as idéias. Um mundo onde tudo é permitido e tudo é possível. Adoro quando me sindo transportada para esse mundo!
Aos poucos quero dividir essas imagens com vocês. Sempre que souber, citarei a fonte.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Livros para download
* The principles of gardendesign - Tom Turner (45 páginas, 130 ilustrações)
* Twenty four historic styles of garden design - Tom Turner (84 páginas, 230 ilustrações)
Ambos publicados pela Gardenvisit.com e disponíveis no site para download até fim do mês de outubro de 2008, mês em que o site comemora 10 anos.
São livros com imagens, exemplos históricos, dicas. Gostei dos presentes, obrigada!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
By Assucena querida
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Fiaflora 2009
...
A Fiaflora 2008 acabou! Agora só ano que vem.
Visitei a feira na quinta e no sábado. Achei que sábado seria atropelada por uma horda de visitantes, mas não. Esse ano a feira me pareceu vazia. De expositores e de visitantes. Será? O espaço foi o mesmo do ano passado, por que será que tive essa sensação de que estava vazio de expositores?
Gostei muito de assistir às palestras de Gilberto Elkis, Gil Fialho, Ana Rita Pires Stenico e Ricardo Pessuto, entre outras. Lamentei não poder ir na sexta para ver as de Raul Cânovas e Fabio Robba. Mas não se pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, portanto...
Adorei o stand do Sabor de Fazenda com a Biomix - ficou lindo! Parabéns Sabrina e Silvia.
Os vizinhos Tropical Design, Flora Mata Atlântica e Trees também estavam ótimos.
Descobri um novo piso intertravado com cantos arredondados que gostei muito.
E alguns vasos espetaculares. De linha de produção e também os de produção artesanal mais exclusivos.
Encontrei uma amiga e seu marido passeando e finalizei a feira desmontando stand... Só eu mesmo!
Uma amiga ceramista que mora perto de casa estava expondo lá. Como eu já ia ficar até quase o fim mesmo por causa das palestras, ofereci ajuda para desmontagem. Assim ela conseguiu levar tudo no sábado e não precisou voltar ao espaço no domingo. Foi divertido o papo e a desmontagem, ver o caos de gente se atropelando com carrinhos, plantas, vasos, caixas, vidros.
Acho espantoso que um espaço de eventos tão novo não tenha pensado na circulação externa de expositores e seu veículos (caminhões, carros, pickups, vans, carroças de todos modelos e cores). A desmontagem foi caótica! Trânsito, mal-humor e buzinas (além de um agradável ar temperado com CO!) reinavam no sábado à noite no Espaço Imigrantes. Teria sido tão difícil pensar em uma rua de mão dupla + espaço reservado ao trânsito de carregadores quando criaram / construiram o espaço? (Será que houve planejamento?) Espero que tenha havido um bom motivo para isso não existir...
Motivo de espanto: os bombeiros recolhendo extintores de incêndio às 19h00 - sendo que a feira fechava para os visitantes às 20h00 e a desmontagem deve ter se extendido até bem mais das 21h30, que foi quando Clara e eu conseguimos sair de lá. Corrijam-me se estiver errada, mas não é justo nessas horas o maior risco de incêncio? Desmontagem, muitas embalagens, carpetes sendo enrolados, gente às pressas, fios elétricos que antes estavam por baixo dos carpetes... possibilidade de curtos...
E o estacionamento de visitantes? Mal dimensionado. Na quinta estava lotado quando cheguei - só não sei onde estavam as pessoas que vieram naquele mundo de carros. Tive que estacionar em cima da grama, pode? Justo numa feira de paisagismo... que contradição!
Como continuo sem máquina fotográfica pude visitar tudo e observar melhor. Do contrário is querer fotografar, fotografar, fotografar...
Resumindo: gostei mais da Fiaflora do ano passado, talvez porque foi a primeira que visitei. Ano que vem poderei dar novo parecer.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Meus cachorros jardineiros
Pena que meus cachorros acharam que o substrato no vaso estava muito compactado e necessitava de um pouco de ar. Resta achar outro canto para replantar os vários filhotes e torcer que ela volte a dar flores em breve...
Se quiser saber de qual suculenta se trata, visite o blog do Marcus que acaba de postar sobre ela aqui.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Primavera, por Cecília Meireles
Cecília Meireles
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366, segundo cita o texto que peguei publicado aqui.
Bem-vinda, primavera!
Sentirei saudade de nossa reunião tão gostosa, de comprar abacaxi (a fruta do meu signo) e de inventar algo com ele para que possa ser comido lá, na hora.
Bom, terei que festejar de outra maneira, e a primeira forma é essa:
domingo, 21 de setembro de 2008
Dietes iridoides - Moréia
Herbácea perene, ereta, rizomatosa, entouceirada, originária da África do Sul, de 30-50cm de altura, com florescimento decorativo.Folhas partindo da base, em leque, linear-lanceoladas, longas, verde-escuras e coráceas.
Cada vez mais sinto necessidade de aprender ao menos o mínimo sobre taxonomia vegetal. Fico inconformada em não saber nada sobre algo que me parece tão fundamental. Na minha expectativa, saber quais as características das famílias das plantas e como identificá-las vai me ajudar muito. Quando? Quando, como costuma acontecer, olho para uma planta e fico frustrada - não por não saber seu nome, mas por não saber por onde começar a procurar. Sair folheando o livro de ornamentais não é algo muito produtivo...
Assucena sugeriu o novo livro de botânica sistemática que acaba de ser lançado pela Plantarum. Será minha aquisição assim que eu tiver tempo para dedicar ao tema. Gastar R$ 80,00 com esse livro no momento não vai rolar.
Fiquei curiosa em saber o que é e para que serve uma tal de chave de identificação que a Plantarum vende por R$ 5,00. Soa como se fosse uma ferramenta bem útil. Fui ver a tal na Livraria Cultura, mas a disponibilidade deles é só para compras via site. Devem comprar da Plantarum só quando há algum pedido...
***
Enquanto isso, alguém sabe indicar um glossário de botânica online?
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Fazendo minhas...
No mesmo barco
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Jardins no cinema
Estou dando uma rápida passadinha para recomendar o recém-nascido blog Jardins no Cinema. Quem escreve é Assucena Tupiassu, professora da Escola de Paisagismo e Jardinagem que conheci no curso que estou terminando no Parque Ibirapuera, bióloga, apaixonada por cinema (isso fiquei sabendo hoje) e uma pessoa serena, com uma energia que me faz muito bem.
Eba: mais uma leitura diária imperdível ;-)
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Cozinhando com gerânios
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
São Paulo: mais de 4600 praças
Visitar praças e parques está se tornando uma vontade cada vez maior. Para que ficar sempre nas mesmas? Há um mundo por descobrir aqui mesmo antes de gastar com viagens. Não que seja a mesma coisa, longe disso! Mas conhecer o nosso faz com que gostemos mais da cidade e tenhamos mais vontade de cuidar dela.
Essa especificamente tem ainda um detalhe interessante de sua história:
"(...) Fruto de uma parceria entre a prefeitura e o Instituto Abril, a reocupação do prédio do antigo incinerador e seu entorno se mostrou um grande desafio. “Uma equipe de técnicos detectou no terreno contaminação por metais pesados e fuligem”, explica a arquiteta Adriana Levisky, que assina o projeto de reabilitação com as arquitetas Anna Júlia Dietzsch e Renata Gomes. Substituir ou descontaminar o solo seria demorado. Cimentar tudo não seria ecológico. A trinca de profissionais propôs, então, cobrir o terreno com 50 cm de terra para isolar a contaminação. Mas não só isso. O projeto definiu ainda uma alternativa pioneira: construir decks a 1 m do chão. “Manter a história do lugar faz da praça um espaço de reflexão”, diz Adriana. Em vários percursos, painéis vão apresentar informações sobre sustentabilidade e dar dicas de boas práticas para o dia-a-dia. (...)"
Itatiba está terminando um parque que também será muito especial, como eu já contei brevemente aqui.
Por projetos como esses, pela reforma da praça perto de casa, pelas jabuticabeiras, pitangueiras, petréias em flor, pela cidade mais verde e por palestras sobre sustentabilidade como a que assisti ontem no Ibmec é que acredito que sim, podemos ter um presente e um futuro melhores.
***
Praça Victor Civita
Abertura ao público: 02.10.2008
quase 14 mil m2 na rua Sumidouro, em Pinheiros
o terreno abrigou por 40 anos um incinerador
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Anuncia sua chegada
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Expoflora
O objetivo principal da Expoflora é o resgate de aspectos culturais e sociais da Comunidade de Holambra, além da divulgação do trabalho desenvolvido pelos filhos dos primeiros imigrantes nas atividades rurais no município.
Em sua primeira edição atraiu mais de 12.000 pessoas em um único final de semana. Com o passar dos anos, a Expoflora se transformou na maior manifestação cultural da imigração Holandesa e na maior festa de flores e plantas da América Latina.
Toda Comunidade está envolvida, direta ou indiretamente no evento que projetou nacionalmente a cidade de Holambra e de forma decisiva contribuiu com a elevação do município à categoria de Estância Turística do Estado de São Paulo.
O principal objetivo da Expoflora nos dia de hoje, continua sendo a divulgação da Cultura Holandesa nas mais variadas formas, através das danças típicas, da culinária, do artesanato holandês, da música entre outras.
HOLAMBRA – BREVE HISTÓRICO
Estância Turística localizada a 140 km da capital do Estado de São Paulo, teve sua origem com o processo de imigração holandesa ocorrido logo após o término da II Guerra Mundial. Com território holandês totalmente devastado a geração do pós-guerra sentiu a necessidade da buscar uma nova vida e novas esperanças. Patrocinados pela Liga de Agricultores Católicos, entidade responsável pela negociação como Governo Brasileiro, em julho de 1948 se concretizava o sonho de uma nova vida para um grupo de Holandeses.
1949 - As primeiras famílias chegam a então Fazenda Ribeirão, local onde mais tarde seria criado o município. Um começo de dificuldades foi decisivo para que os imigrantes se sentissem cada vez mais unidos na preservação de suas convicções e tradições. O nome HOLAMBRA - nasceu da junção das palavras HOLanda, AMérica e BRAsil. Esta justa homenagem traduz o sentimento de gratidão dos primeiros holandeses prestam aos brasileiros que muito contribuíram para realização de um sonho.
1957 - Introdução dos primeiros bulbos de flores dando inicio ao que seria o maior centro produtivo de flores e plantas, responsável por 40% do abastecimento do mercado nacional.
1981 - Acontece a 1a EXPOFLORA.
1991 - Criação do Município de Holambra.
1998 - Elevação à categoria de Estância Turística do Estado de São Paulo.
2006- 25 anos da Expoflora
27ª Expoflora
Data: 28 de agosto a 21 de setembro, de quinta-feira a domingo.
Horário: das 9h às 19h.
Tema: Flores, tempo e ecologia.
Localização: Holambra, SP 340 (rodovia Campinas-Mogi Mirim) - saída 140
a 140 km de São Paulo e 40 km de Campinas.
Ingressos na bilheteria: R$ 25,00.
Crianças com idade até 5 anos têm entrada franca.
* texto extraído do site linkado no título
domingo, 24 de agosto de 2008
Orvalho
sábado, 23 de agosto de 2008
Perguntas que não querem calar
Não temos tempo a perder! Postagem inspirada na de minha amiga Dani.
(link para o vídeo no You Tube)
Trilha sonora, na voz de Zeca Baleiro
Paciência
Zeca Baleiro
Composição: Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não pára não)
A vida não pára
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Não perca o momento!
As jaboticabeiras em flor (agora, não perca o momento!) têm um perfume deliciosamente doce, que vem em lufadas, trazido pelo vento.
Ah, se fotos tivessem perfume!
Qualidade de vida em Sampa
Praças e parques de São Paulo: espaços de convivência
Com 5.500 praças e 43 parques municipais concluídos, que devem chegar a 100, até 2012, São Paulo tem procurado criar soluções para melhoria da qualidade de vida da população
Com uma rotina que envolve trânsito, poluição, correria e muito concreto, é fundamental para a saúde mental dos paulistanos – e de todos os moradores de grandes cidades – ter seus momentos de lazer e de contato com a natureza. Em uma cidade sem praia, nada melhor do que usufruir das praças e parques – espaços públicos, a que todos podem ter acesso, passear com a família, reunir amigos, conhecer novas pessoas e desfrutar de uma paisagem mais verde.
Em evento realizado no dia 14 de agosto, na Editora Abril, quatro especialistas falaram um pouco da situação de nossos espaços públicos de convivência e apontaram soluções – já em andamento – para a preservação e melhoria das praças e parques de São Paulo.
Eduardo Jorge, secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, falou sobre o Programa 100 Parques para São Paulo, uma iniciativa da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que prevê um total de 100 parques para o município até o ano de 2012.
O secretário comentou que, em 2005, a cidade contava com 33 parques. Desde então, outros dez foram construídos e mais vinte e três estão em fase de implementação. Trinta e quatro novas áreas já foram desapropriadas com a intenção de serem transformadas em parques nos próximos anos e outras 32 áreas estão em fase de negociação e pode ser que também sejam destinadas ao Meio Ambiente.
No último ano, dos quase R$315 milhões que compõem o orçamento da secretaria, cerca de R$50 milhões foram investidos em parques lineares, áreas verdes próximas às várzeas dos rios que, além de se constituírem como espaços de lazer, impedem as enchentes e a invasão imobiliária sobre as águas. De acordo com Eduardo Jorge, a intenção é conseguir mais R$200 milhões junto ao FUNDEMA – Fundo de Defesa do Meio Ambiente para investir nessa mesma tendência no ano que vem.
Um modificação na dinâmica de escolha dos responsáveis pela manutenção e administração dos parques já trouxe vitalidade para esses espaços. Anteriormente, os cargos eram nomeados por vereadores, mas, este ano, foi lançado um edital para a seleção dos profissionais, para o qual mais de duas mil pessoas com nível universitário e experiência em gestão ambiental se inscreveram. “Foi um grande salto administrativo”, garante Eduardo Jorge. Outro quesito que mereceu investimento foi a segurança dos parques municipais. Atualmente, todos eles contam com segurança privada, o que consome R$18 milhões do orçamento da secretaria.
Durante o encontro, o secretário Eduardo Jorge também anunciou o lançamento, previsto para o dia 28 de agosto, do Programa Zeladores, que consiste em contratar moradores do entorno de praças que estejam desempregados e treiná-los para que façam a manutenção desses espaços de convivência. Inicialmente, será feita uma experiência com 40 pessoas, que deve se expandir se o programa funcionar bem. Atualmente, a cidade conta com cerca de 5.500 praças, administradas pelas 31 subprefeituras do município.
O secretário ainda aproveitou para comentar sobre o projeto, em parceria com a Secretaria de Saneamento e Energia, de construção de 44 km de ciclovias, ligando a USP - Universidade de São Paulo à represa de Billings. Para o começo do ano que vem, ele diz que 12 km já devem estar em funcionamento.
Eduardo Jorge falou sobre a importância de se estabelecer parcerias entre a área de meio ambiente e outras áreas que recebam mais investimento público, como Saúde e Educação. Atualmente, 1,5% do orçamento do município cabem à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. O número pode parecer irrisório, mas já foi pior. Em 2005, apenas 0,4% da verba tinha esse destino, número, aliás, que permanece inalterado no âmbito federal.
Regina Monteiro, diretora de Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Empresa Municipal de Urbanização e responsável pela redação da lei Cidade Limpa, salientou também a importância de parcerias público-privadas para o desenvolvimento de projetos que tragam benefícios para a população.
Um exemplo disso é a própria lei Cidade Limpa, que, como explica Regina, procura canalizar o montante de dinheiro das empresas destinado à publicidade, para projetos que visem à melhoria da qualidade de vida nas cidades. Em vez de outdoors espalhados por todos os cantos poluindo a cidade visualmente, placas discretas em canteiros, praças e parques com o logo de empresas que cuidam daquele espaço ou desenvolvem algo de interesse público ali. No entanto, segundo a diretora, ainda há muitas arestas a serem acertadas quando se trata de parcerias, que vão desde o tamanho do nome das empresas nas placas até a contrapartida necessária.
Regina ainda falou sobre a legislação de ocupação urbana. No começo do século 20, a lei já previa que 20% dos terrenos fossem mantidos livres, mas a falta de fiscalização fez com que os proprietários começassem a incorporar as negas. Em 1979, a legislação se tornou mais específica e o loteador passou a ser obrigado a deixar 15% do terreno para áreas verdes, 20% para o sistema viário e 5% para escolas, creches e outras construções públicas. Ainda assim, esses limites não são respeitados atualmente.
Sun Alex, arquiteto e urbanista e autor do livro "Projeto da Praça - Convívio e Exclusão no Espaço Público" apresentou um pouco da pesquisa que realizou para sua tese de doutorado na USP, em que analisa como a construção de praças têm cometido equívocos nas últimas décadas, já que, em sua maioria, não cumprem o objetivo principal, que é de se integrar perfeitamente à arquitetura do entorno e servir como um espaço público de convivência e de fácil acesso, e do qual as pessoas se sintam no direito de usufruir.
Ele explica que, como no Brasil possuímos um projeto automobilístico, que não prioriza os pedestres, a praça, muitas vezes, bloqueia a passagem, impedindo a continuidade da visão da cidade para quem caminha. Como exemplo, Sun citou a Praça Roosevelt, em São Paulo, que é elevada, se separa da rua e se destaca do espaço urbano.
Outra crítica do arquiteto foi em relação à maneira como lidamos com a segurança, enchendo o espaço público de grades e placas, que poluem o visual e intimidam as pessoas. Para ele, as praças deveriam refletir a mistura, a diversidade do entorno. Sun ainda alerta para o fato de que muitas praças utilizam o verde apenas como uma retórica ecológica e de sustentabilidade e acabam criando locais sinistros, impedindo a livre circulação das pessoas.
Para ele, a cidade precisa resgatar o eixo e o sistema de circulação de pedestres, sendo fundamental repensar, inclusive, a largura das calçadas, cuja obrigatoriedade já foi de 2 metros e meio e hoje não passa de um metro e vinte e cinco. Sun diz que o ideal seriam três metros de calçada para facilitar a acessibilidade.
Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, lembrou a situação da floresta: bioma mais ameaçado no país e segundo, no mundo, presente em 17 estados brasileiros e com influência direta sobre a vida de mais de 122 milhões de habitantes. Depois de passar pelos ciclos do pau-brasil, do café, do ouro e da cana, sofrer com a era industrial e com a ocupação urbana, a Mata Atlântica tem apenas 7,26% de sua cobertura original e está extremamente fragmentada. Ainda assim, a população mal sabe dizer onde esse bioma se localiza geograficamente ou qual a sua importância – a Mata Atlântica é fundamental para a preservação da biodiversidade, o equilíbrio do microclima, a garantia da permeabilidade do solo e a diminuição da poluição. Por conta da Serra do Mar, cujo relevo dificulta a exploração do terreno, a área original, no estado de São Paulo, é um pouco maior, de 16%.
A diretora disse que vê com bons olhos as parcerias entre ONGs, poder público e privado. Como um exemplo bem sucedido, ela citou o Click Árvore – programa da SOS Mata Atlântica e do Grupo Abril que promove o reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica, em que cada clique se transforma no plantio de uma árvore. Até agora, mais de 15 milhões de mudas foram plantadas.
Para ela, o cidadão precisa se apropriar das praças e parques, pois além da importância desses espaços para a saúde física e mental da população, eles ajudam a criar, em cada um de nós, uma consciência maior de preservação ambiental.
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Com uma rotina que envolve trânsito, poluição, correria e muito concreto, é fundamental para a saúde mental dos paulistanos – e de todos os moradores de grandes cidades – ter seus momentos de lazer e de contato com a natureza. Em uma cidade sem praia, nada melhor do que usufruir das praças e parques – espaços públicos, a que todos podem ter acesso, passear com a família, reunir amigos, conhecer novas pessoas e desfrutar de uma paisagem mais verde.
Em evento realizado no dia 14 de agosto, na Editora Abril, quatro especialistas falaram um pouco da situação de nossos espaços públicos de convivência e apontaram soluções – já em andamento – para a preservação e melhoria das praças e parques de São Paulo.
Eduardo Jorge, secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, falou sobre o Programa 100 Parques para São Paulo, uma iniciativa da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que prevê um total de 100 parques para o município até o ano de 2012.
O secretário comentou que, em 2005, a cidade contava com 33 parques. Desde então, outros dez foram construídos e mais vinte e três estão em fase de implementação. Trinta e quatro novas áreas já foram desapropriadas com a intenção de serem transformadas em parques nos próximos anos e outras 32 áreas estão em fase de negociação e pode ser que também sejam destinadas ao Meio Ambiente.
No último ano, dos quase R$315 milhões que compõem o orçamento da secretaria, cerca de R$50 milhões foram investidos em parques lineares, áreas verdes próximas às várzeas dos rios que, além de se constituírem como espaços de lazer, impedem as enchentes e a invasão imobiliária sobre as águas. De acordo com Eduardo Jorge, a intenção é conseguir mais R$200 milhões junto ao FUNDEMA – Fundo de Defesa do Meio Ambiente para investir nessa mesma tendência no ano que vem.
Um modificação na dinâmica de escolha dos responsáveis pela manutenção e administração dos parques já trouxe vitalidade para esses espaços. Anteriormente, os cargos eram nomeados por vereadores, mas, este ano, foi lançado um edital para a seleção dos profissionais, para o qual mais de duas mil pessoas com nível universitário e experiência em gestão ambiental se inscreveram. “Foi um grande salto administrativo”, garante Eduardo Jorge. Outro quesito que mereceu investimento foi a segurança dos parques municipais. Atualmente, todos eles contam com segurança privada, o que consome R$18 milhões do orçamento da secretaria.
Durante o encontro, o secretário Eduardo Jorge também anunciou o lançamento, previsto para o dia 28 de agosto, do Programa Zeladores, que consiste em contratar moradores do entorno de praças que estejam desempregados e treiná-los para que façam a manutenção desses espaços de convivência. Inicialmente, será feita uma experiência com 40 pessoas, que deve se expandir se o programa funcionar bem.
O secretário ainda aproveitou para comentar sobre o projeto, em parceria com a Secretaria de Saneamento e Energia, de construção de 44 km de ciclovias, ligando a USP - Universidade de São Paulo à represa de Billings. Para o começo do ano que vem, ele diz que 12 km já devem estar em funcionamento.
Eduardo Jorge falou sobre a importância de se estabelecer parcerias entre a área de meio ambiente e outras áreas que recebam mais investimento público, como Saúde e Educação. Atualmente, 1,5% do orçamento do município cabem à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. O número pode parecer irrisório, mas já foi pior. Em 2005, apenas 0,4% da verba tinha esse destino, número, aliás, que permanece inalterado no âmbito federal.
Regina Monteiro, diretora de Meio Ambiente e Paisagem Urbana da Empresa Municipal de Urbanização e responsável pela redação da lei Cidade Limpa, salientou também a importância de parcerias público-privadas para o desenvolvimento de projetos que tragam benefícios para a população.
Um exemplo disso é a própria lei Cidade Limpa, que, como explica Regina, procura canalizar o montante de dinheiro das empresas destinado à publicidade, para projetos que visem à melhoria da qualidade de vida nas cidades. Em vez de outdoors espalhados por todos os cantos poluindo a cidade visualmente, placas discretas em canteiros, praças e parques com o logo de empresas que cuidam daquele espaço ou desenvolvem algo de interesse público ali. No entanto, segundo a diretora, ainda há muitas arestas a serem acertadas quando se trata de parcerias, que vão desde o tamanho do nome das empresas nas placas até a contrapartida necessária.
Regina ainda falou sobre a legislação de ocupação urbana. No começo do século 20, a lei já previa que 20% dos terrenos fossem mantidos livres, mas a falta de fiscalização fez com que os proprietários começassem a incorporar as negas. Em 1979, a legislação se tornou mais específica e o loteador passou a ser obrigado a deixar 15% do terreno para áreas verdes, 20% para o sistema viário e 5% para escolas, creches e outras construções públicas. Ainda assim, esses limites não são respeitados atualmente.
Sun Alex, arquiteto e urbanista e autor do livro "Projeto da Praça - Convívio e Exclusão no Espaço Público" apresentou um pouco da pesquisa que realizou para sua tese de doutorado na USP, em que analisa como a construção de praças têm cometido equívocos nas últimas décadas, já que, em sua maioria, não cumprem o objetivo principal, que é de se integrar perfeitamente à arquitetura do entorno e servir como um espaço público de convivência e de fácil acesso, e do qual as pessoas se sintam no direito de usufruir.
Ele explica que, como no Brasil possuímos um projeto automobilístico, que não prioriza os pedestres, a praça, muitas vezes, bloqueia a passagem, impedindo a continuidade da visão da cidade para quem caminha. Como exemplo, Sun citou a Praça Roosevelt, em São Paulo, que é elevada, se separa da rua e se destaca do espaço urbano.
Outra crítica do arquiteto foi em relação à maneira como lidamos com a segurança, enchendo o espaço público de grades e placas, que poluem o visual e intimidam as pessoas. Para ele, as praças deveriam refletir a mistura, a diversidade do entorno. Sun ainda alerta para o fato de que muitas praças utilizam o verde apenas como uma retórica ecológica e de sustentabilidade e acabam criando locais sinistros, impedindo a livre circulação das pessoas.
Para ele, a cidade precisa resgatar o eixo e o sistema de circulação de pedestres, sendo fundamental repensar, inclusive, a largura das calçadas, cuja obrigatoriedade já foi de 2 metros e meio e hoje não passa de um metro e vinte e cinco. Sun diz que o ideal seriam três metros de calçada para facilitar a acessibilidade.
Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação SOS Mata Atlântica, lembrou a situação da floresta: bioma mais ameaçado no país e segundo, no mundo, presente em 17 estados brasileiros e com influência direta sobre a vida de mais de 122 milhões de habitantes. Depois de passar pelos ciclos do pau-brasil, do café, do ouro e da cana, sofrer com a era industrial e com a ocupação urbana, a Mata Atlântica tem apenas 7,26% de sua cobertura original e está extremamente fragmentada. Ainda assim, a população mal sabe dizer onde esse bioma se localiza geograficamente ou qual a sua importância – a Mata Atlântica é fundamental para a preservação da biodiversidade, o equilíbrio do microclima, a garantia da permeabilidade do solo e a diminuição da poluição. Por conta da Serra do Mar, cujo relevo dificulta a exploração do terreno, a área original, no estado de São Paulo, é um pouco maior, de 16%.
A diretora disse que vê com bons olhos as parcerias entre ONGs, poder público e privado. Como um exemplo bem sucedido, ela citou o Click Árvore – programa da SOS Mata Atlântica e do Grupo Abril que promove o reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica, em que cada clique se transforma no plantio de uma árvore. Até agora, mais de 15 milhões de mudas foram plantadas.
Para ela, o cidadão precisa se apropriar das praças e parques, pois além da importância desses espaços para a saúde física e mental da população, eles ajudam a criar, em cada um de nós, uma consciência maior de preservação ambiental.
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Petrea
Viveiro Manequinho Lopes
Foi por isso e por causa do nosso trabalho em grupo que sai mais cedo de casa hoje. Às 6h40 já estava me deliciando, andando pelo parque. A paisagem era de neblina e orvalho, meus sapatos, meias, pés e calça ficaram molhados e eu deslumbrada tirando fotos. Nem lembro quando foi a última vez que fiz uma caminhada assim cedo, que delícia que é isso. Como será que podemos nos esquecer e ficar tanto tempo sem sentir prazeres tão simples?
A caminhada me conduziu ao lado do canil (portão 5), passando pela pista de cooper, seguindo por trás da quadra de saibro, e chegando ao Viveiro Manequinho Lopes. A última (e única) vez que o visitei foi numa visita guiada que naquela época a Anhembi Turismo (serviço da Prefeitura) organizava. Minha mãe e eu adoramos.
Pois então, resolvi entrar e xeretar. Afinal, já estava lá, não é mesmo? O cão que espere pela próxima... Ao Manequinho terei que voltar, pois é tão grande que nem metade eu vi (culpa da máquina fotográfica que peguei emprestada, hahaha). Dizem que há lá um ceboleiro enorme e lindo, mas esse também ficou para uma próxima oportunidade. E ainda vamos agendar uma visita guiada, ai sim!
Tirei tantas fotos fantásticas que fica realmente difícil escolher somente uma ou outra para publicar, mas farei um esforço!