Todo empezó dando color a paisajes de Brasil. Ahora le toca a la Argentina. Elena Soboleff Paisajismo :: Soluciones a medida para cualquier medida ::
domingo, 18 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Conforme prometido - compostagem
Gostei muito de fazer a composteira em casa, agora implantarei uma aqui na casa de minha mãe (ainda bem que ela topa tudo).
Vamos à receita, conforme prometi.
Compostagem caseira - apropriada para casas, varandas, apartamentos e demais pequenos espaços.
Pegue um balde, bombona ou tonel grande (eu usei um de tinta que tem aproximadamente 50cm de altura e diâmetro de 30cm). Faça um furo de drenagem nele - optei por fazer na lateral, o mais próximo possível do chão do balde. Serve para escoar o chorume, um subproduto da compostagem que é muito rico em alimentos para as plantas e deve ser coletado para que possa ser usado, diluído em água, nas regas.
Utilizaremos os restos "verdes ou molhados"- aqueles que ainda contém água - da cozinha e do jardim e também folhas / galhos / caules "secos ou marrons" - assim chamados por já não conterem água. Os "verdes" são, por exemplo, as folhas descartadas da alface, do repolho, as cascas de ameixa, de batata, as ramas de cenoura e beterraba (a não ser que queira consumí-las, pois são deliciosas), cascas de ovo (essas devem ser bem lavadas e trituradas antes de irem para a composteira, cascas de tomate, restos de poda do jardim e assim por diante. Tudo o que seja orgânico e que não tenha sido cozido e temperado (nada de sal, óleo, vinagre na composteira, ok?). Não se recomenda o uso das cascas dos cítricos, pois não se decompõem a contento e tampouco de sementes, pois nem sempre morrem com a alta temperatura da compostagem e poderiam germinar depois, o que seria indesejado naquele lindo vaso que você resolveu plantar.
Já os "marrons" são aquela grama que você aparou e ficou secando num canto do jardim, as folhas secas da árvore do vizinho, as folhas do bambu e assim vai. Como não tenho marrons suficientes em casa (mania de cimentar tudo que esse povo tem nessa cidade...), fui ao Ibirapuera com vários sacos grandes para coletar os secos que precisava.
A proporção entre verdes e marrons é de 1 para 30. Ou seja, uma medida de verdes para 30 de secos (um pires, uma xícara, um balde... meça como quiser).
Comece forrando o balde com uma generosa camada de secos, logo coloque uma de verdes e siga intercalando. Isso feito, regue para molhar tudo (sem exagerar, não precisa vazar tudo embaixo não). Cubra com algo que deixe respirar e ponha para descansar. Eu tampei com folhas enormes de chapéu de sol e coloquei o balde debaixo do tanque na lavanderia. Convém escolher um lugar à sombra para esse descanso. Importante: coloque o balde em cima de, por exemplo, um tijolo, para que na saída da drenagem do chorume possa colocar uma vasilha ou prato coletor.
A seguir, regue periodicamente e revolva para ir misturando tudo. As regas são para controlar a temperatura da composteira, que poderia chegar a mais de 70 graus (o que acabaria com os nutrientes buscamos) e permitir a decomposição aeróbica da matéria orgânica. O revolver é para que haja oxigênio, já que buscamos uma decomposição aeróbica, e para que tudo se torne uniforme - cuidado ao revolver, não vá se queimar!
Nesse processo a compostagem soltará o chorume, um líquido escuro e muito nutritivo que pode ser utilizado como fertilizante líquido nas regas.
Para ajudar, podemos regar a composteira com água utilizada para lavar potes de iogurte ou caixinhas de leite, que contém bacilos e bactérias - as responsáveis pela decomposição da matéria orgânica. Há quem acrescente um Yakult à (primeira) rega para ativar o processo. Eu não fiz, mas lavava as caixinhas de leite e os potes de iogurte e colocava essa água na composteira.
Saberemos que o composto orgânico está pronto quando tudo tiver virado uma coisa só, marrom escura, que tem cheiro agradável e que não esquenta mais. O cheiro que terá é aquele delicioso de terra depois da chuva. O volume diminui consideravelmente. O balde da foto estava cheio até a boca e o que obtive foi o que vocês podem ver nela.
Chegado esse ponto, basta peneirar (sim, galhos e cascas mais duros e grossos demoram demais para se decompor) e utilizar em seus vasos e no jardim.
Sobre o mal-cheiro e a podridão: elas acontecem quando não há ar no processo de decomposição, quando essa acontece de forma anaeróbica. Para evitá-la, preste atenção à proporção verdes x marrons, revolva o composto regularmente e não exagere na água. O meu eu revolvi uma vez a cada 20 dias aproximadamente e deu super certo. O processo total demorou 5 meses.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
domingo, 11 de janeiro de 2009
Aniversariante do dia
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Lesmas e caracóis
Jogar sal nelas as mata por desidratação, mas é uma torturinha... E não vale encher as plantas de sal!
Há quem diga que misturar sal ao leite ou à cerveja as atrai e mata. Não experimentei isso ainda, mas faz sentido.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Terapia
:-)
Lembrei da composteira, acabei com as unhas cheias de terra reformando vasos, dividindo plantas, começando um rejuntado de vasos lá em cima da laje da lavanderia, algo que algum dia vou fazer decentemente.
E fiquei mais feliz.
Compostagem bem-sucedida
Este post é um agradecimento à Assucena. Depois da oficina de compostagem caseira lá na Escola de Paisagismo e Jardinagem no Ibirapuera me empolguei a fazer uma em casa. Se você leu o cabeçalho do blog, já sabe: eu tenho que tentar por mim mesma e comprovar que a teoria realmente funciona na prática. Não levem a mal, não é desconfiança na experiência dos outros não, é para ter minhas próprias deliciosas experiências!
E foi assim que me convenci de que a composteira caseira não dá cheiro, nem atrai moscas, mosquitos ou baratas (ai, credo!) e que tampouco dá trabalho.
Só não tenho lugar para compostar tudo que consumo em folhas, cascas etc. Mas pelo menos faço um composto bem legal.
Meu baldão fica debaixo do tanque, na lavanderia. Não pega sol, fica tampado com folhas secas de árvores e tem um pratinho para recolher o chorume que já alimentou vários vasos aqui de casa.
Comecei no dia em que fiz a oficina, em julho de 2008.
Desculpem a foto, já estava anoitecendo, mas quis registrar o primeiro composto caseiro daqui. A foto foi tirada antes de peneirar o composto obtido.
OFICINA "Compostagem Doméstica"
Facilitadora: Bióloga Assucena Tupiassú
Objetivo: Mostrar como produzir composto orgânico com resíduos gerados diariamente em casa, contribuindo assim para a saúde de suas plantas e diminuindo a quantidade de lixo encaminhado para os aterros da cidade. Busca fornecer aos participantes conhecimentos teóricos e práticos com a conseqüente incorporação de atitudes e valores.
Público-alvo: Freqüentadores do Parque Ibirapuera, alunos da Escola de Jardinagem e munícipes em geral.
Local: Escola Municipal de Jardinagem – Parque Ibirapuera
Duração:3 horas
Vagas: 30 (mínimo 20 pessoas para realização do evento).
Senac Santa Cecília promove 3ª Semana da Jardinagem e Paisagismo
Vou divulgar um evento bacana da jardinagem e do paisagismo para não ficar sem aparecer por falta de tempo de me inspirar, quanto mais para escrever...
O Senac Santa Cecília promove a 3a Semana da jardinagem e Paisagismo em fevereiro. Pena que não estarei em terras tupiniquins. Quem vai me contar como foi?
16/12/2008 18h45min
De 9 a 13 de fevereiro de 2009, o Senac Santa Cecília realiza a 3ª Semana da Jardinagem e Paisagismo. Repleta de palestras sobre essas duas áreas, a realização visa possibilitar uma integração com o mercado de trabalho, por meio de apresentações de profissionais e empresas do segmento.
O evento também tem seu caráter social. Para participar os interessados deverão fazer inscrição antecipadamente, por telefone ou pessoalmente, e trazer um quilo de alimento não-perecível, exceto sal. A arrecadação será destinada à Casa Eu Amo a Vida, que fica no Jd. Vila Formosa, em São Paulo.
Nas duas edições anteriores da Semana foram doados cerca de 800 quilos de alimentos, e a expectativa é aumentar consideravelmente esse número. São convidados para a realização, arquitetos, engenheiros, floristas, paisagistas, biólogos, designers, professores, assim como profissionais da área de administração e interessados em geral.
Confira abaixo a programação completa. Para mais informações dirija-se ao Senac Santa Cecília, que fica na Alameda Barros, 910 - São Paulo – SP, ou entre em contato pelo telefone (11) 2178-0200.
Visite o site para ver a programação completa e DIVIRTA-SE!